metropoles.com

Empresa de Brasília auxiliou PF a encontrar origem de óleo vazado

Brasiliense Hex Tecnologias Geoespaciais foi fundada em 2003 e entregou espontaneamente o estudo que indicou responsabilidade de navio grego

atualizado

Compartilhar notícia

Marcos Rodrigues/Secom Sergipe
Oleo praia nordeste
1 de 1 Oleo praia nordeste - Foto: Marcos Rodrigues/Secom Sergipe

Uma empresa de Brasília foi a responsável por alertar a Polícia Federal sobre a origem do óleo vazado no oceano e que atingiu a costa brasileira. A Hex Tecnologias Geoespaciais entregou, de forma espontânea, um estudo aos investigadores com imagens de monitoramento do mar por satélite. A pesquisa mostrou que o derramamento ocorreu a cerca de 700 km do litoral do Brasil, na altura do Rio Grande do Norte (RN), ocorrido entre 28 e 29 de julho.

O laudo técnico completo produzido pela Hex foi juntado ao relatório entregue ao juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara Federal em Natal (RN). No documento, a PF acusa o navio mercante Bouboulina, de bandeira grega e de propriedade da empresa Delta Tankers, de ser o responsável pelo petróleo que alcançou as praias do Nordeste.

Após o pedido dos investigadores, a Justiça determinou busca e apreensão na Lachmann Agência Marítima, agente da Delta Tankers no Brasil. Outra empresa também este na mira dos procedimentos autorizados pelo juiz: a Witt O Brien’s. Ambas ficam no centro do Rio de Janeiro.

A brasiliense Hex monitora mais de 40 milhões de km² por ano e usa imagens de sensores orbitais ópticos e de radar, embarcados em satélites. Segundo a empresa, o objetivo é ter alcance ainda maior. Por meio de um processador digital, a tecnologia processa as imagens de satélites e identifica alvos de maneira automatizada.

Reprodução / Justiça Federal
Juiz determinou buscas e apreensões após ter acesso ao laudo da PF, que incluía estudo da Hex
Falta de investimento

Em março deste ano, a empresa foi uma das convidadas pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, regional do Distrito Federal (ADPF-DF), a integrar o  Simpósio Internacional de Segurança. Com o tema As inovações tecnológicas no combate à criminalidade, o evento reuniu representantes de tecnologias na área de inteligência digital para favorecer em investigações de crimes diversos.

“A Polícia Federal está, mais uma vez, de parabéns. Entretanto, a apuração revela que os órgãos de fiscalização e de investigação do Brasil não podem mais ficar atrás no que tange à tecnologia. Isso não é gasto, é investimento”, disse à coluna o delegado Luciano Leiro, vice-presidente da ADPF e diretor regional da entidade no Distrito Federal.

“É por isso que ADPF realiza, há dois anos, o simpósio internacional, como forma de dar visibilidade ao que há de mais avançado em tecnologia no mundo”, completou Leiro.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?