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Covid-19: pulmões da avó de Michelle Bolsonaro só absorvem 40% de oxigênio

O ideal é acima de 95%. Quadro de Maria Aparecida Firmo Ferreira é grave, mas coração e cérebro estão com as funções preservadas

atualizado

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Daniel Ferreira / Metrópoles
Avó de Michelle Bolsonaro
1 de 1 Avó de Michelle Bolsonaro - Foto: Daniel Ferreira / Metrópoles

A avó materna da primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, está com o sistema respiratório comprometido em decorrência da infecção por Covid-19. Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, segue intubada, com dreno pulmonar à direita, e é monitorada em tempo integral pela equipe intensivista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ela está internada no 5º andar da unidade.

Mesmo com ajuda de aparelhos, a função pulmonar da idosa está com 40% de oxigênio (o ideal da saturação é entre 95% e 100%), o que ainda requer atenção cuidadosa dos especialistas. Os médicos avaliaram que, embora o quadro dela seja grave, os sistemas neurológico e cardíaco seguem preservados.

A decisão da terça-feira (8/7) foi a de retirar, aos poucos, as drogas vasoativas, como dopamina e adrenalina, para saber como o coração dela vai reagir.

Maria Aparecida está sem febre e com pressão arterial controlada, o que garante um pouco de alívio para os profissionais de saúde. Entretanto, a instabilidade pulmonar ainda é objeto de preocupação, fato que fez a equipe médica manter contato com familiares para informar sobre a gravidade do caso.

Por estar inconsciente desde domingo (5/7), a paciente recebe alimentação líquida, alternativa mais utilizada quando a ingestão de nutrientes pela boca está impossibilitada. O processo mais comum é injetar um cateter ligado a uma bolsa de soro fisiológico em uma veia do braço.

Capacidade pulmonar

Conforme revelado pelo Metrópoles, Maria de Fátima perdeu 78% da capacidade pulmonar desde que foi diagnosticada com o novo coronavírus. Ela é cardíaca, tem hipertensão e hipotiroidismo. Portanto, precisa tomar medicação de retaguarda para que o quadro geral não desestabilize.

Procurado, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), que administra o HRSM, informou que “a paciente está recebendo toda a assistência necessária ao quadro de saúde”.

De acordo com Maria de Fátima Ferreira, filha da idosa, a última vez que conseguiu ouvir a voz da mãe foi via mensagem de WhatsApp, gravada por Maria Aparecida de dentro da UTI. “Ela estava muito cansada, falando baixo e com dificuldade. Não estava conseguindo se alimentar por causa da dificuldade de respiração”, disse.

Maria Aparecida usava uma máscara de oxigênio não reinalante, mas o avanço da Covid-19 no sistema pulmonar fez com que os médicos decidissem pelo suporte mecânico de respiração.

Maria Aparecida Firmo foi transferida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), na quarta-feira (1º/7), quando passou a ser atendida nos boxes de emergência. Ela foi internada primeiramente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), sentindo falta de ar, após passar mal, cair e desmaiar em uma das ruas do Sol Nascente, onde mora. A idosa foi levada à unidade hospitalar por um vizinho que a encontrou desacordada na porta de uma farmácia.

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