Joy Gourmet oferece deliciosas pipocas doce em oito sabores
Ideia que começou em um sonho de viagem hoje é negócio e une mais ainda Gi, Cláudia e Renata
atualizado
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O bom e velho ‘melô’ de que amor é o melhor tempero faz todo o sentido numa cozinha do Jardins Mangueiral. De longe, já é possível ouvir as risadas e os versos de algumas músicas sertanejas. Apesar da aparência engomadinha e da extrema organização, o trio formado pelas irmãs Cláudia Alves e Gi Alves e a amiga Renata Paeta se diverte enquanto trabalha.
As três administram a Joy Gourmet, que vende pipocas doce de vários sabores, e têm causado burburinho em Brasília com a receita.
O doce caiu nas graças de Mara Alcamim, chef do Universal Diner. “Eu adorei o rala das meninas. Todas têm seus empregos e, nas horas vagas, se dedicam às pipocas. É muito trabalho e dedicação. Admiro isso. Provei e aprovei todos os sabores, mas, pelas minhas referências goianas, achei o de milho verde o mais gostoso”.
Brasília (DF), /00/2017 - - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles
Cláudia Alves, Gi Alves e a amiga Renata Paeta Giovanna Bembom/Metrópoles
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As pipoquinhas são sempre bem coloridas Giovanna Bembom/Metrópoles
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A base, recém saída da panela, do tipo caramelizada com açúcar Giovanna Bembom/Metrópoles
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As pipoquinhas são vendidas em dois tamanhos: pequeno (R$ 8) e grande (R$ 14) Giovanna Bembom/Metrópoles
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A pipoca de milho verde é feita com saborizante, e fica com gosto bem característico Giovanna Bembom/Metrópoles
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A de morango, claro, leva o clássico Nesquik Giovanna Bembom/Metrópoles
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As de chocolate e Ovomaltine são feitas com o chocolate escuro derretido Giovanna Bembom/Metrópoles
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As embalagens são fechadas com seladora, para que não haja troca de ar e, consequentemente, a pipoca amoleça Giovanna Bembom/Metrópoles
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Mesmo fora da geladeira, podem durar até 30 dias Giovanna Bembom/Metrópoles
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Gi e Cláudia tem a vantagem de serem irmãs Giovanna Bembom/Metrópoles
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Já Renata Paeta entrou para a turma quando fez amizade com o marido de uma das irmãs Giovanna Bembom/Metrópoles
São oito sabores de pipoca: morango ao leite, doce de leite, milho verde, Ovomaltine, chocolate, paçoca, churros e Ninho. Todas têm a mesma base de pipoca caramelizada e chocolate derretido.
As de Ovomaltine e chocolate levam o chocolate escuro na composição. Já as demais, o branco. Cada uma tem seu toque especial: a de churros, por exemplo, é toda salpicada de canela.
São diversos passos para a realização da receita. O Metrópoles esteve na cozinha das amigas e conta como funciona:
Direto e preciso
As amigas são cuidadosas na preparação. O milho é sempre o mesmo, assim como o chocolate. Cada passo do preparo é feito com paciência. É quase um processo de comfort food, referência dada a comidinhas cheias de sentimentos positivos e relaxantes.
“A pipoca é temperamental. Uma alteração de temperatura na hora errada e pode ficar tudo muito duro ou molenga demais. Então, pra dominar o máximo de variáveis possível, fazemos sempre à noite, quando conseguimos controlar mais a temperatura do ambiente. O ar condicionado é essencial nessa hora”, explica Cláudia.
Cada “fornada” de pipoca demora 2 horas para ficar completamente pronta. Cláudia, Gi e Renata já passaram madrugadas inteiras na cozinha preparando as encomendas. Mas, quando a amizade vira negócio, os dias são mais suaves, e o resultado de cada pequeno passo é encarado com alegria pelo grupo.Fazendo a festa
A maior parte das encomendas é feita para comemorações: aniversários infantis, casamentos e bailes de debutantes. Por conta dessa demanda de pipoca em festas, trabalham com o formato de venda de 1kg de pipoca, em sacos maiores, com um sabor só ou sortido (a partir de R$ 80). Encomendas maiores ganham preços diferenciados.
Já na venda direta, a Joy trabalha com dois tamanhos: o de 80 gramas (R$ 8) e o de 150 gramas (R$ 14). Como ainda não há pontos físicos, quem não as encontrar em feiras de gastronomia por aí, deve encomendar pelo telefone ou redes sociais.
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O milho usado é sempre o mesmo para evitar alterações no sabor Giovanna Bembom/Metrópoles
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Tudo vai para a balança de precisão Giovanna Bembom/Metrópoles
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A panela também é específica: sempre as pipoqueiras Giovanna Bembom/Metrópoles
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O tempo de fogo é cronometrado Giovanna Bembom/Metrópoles
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Mexer a pipoca enquanto o milho estoura é trabalho de Renata Giovanna Bembom/Metrópoles
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Gi é quem separa as partes indesejadas, e foi escolhida pelas amigas para essa função pois "não deixa escapar uma" Giovanna Bembom/Metrópoles
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Cada um dos caroços não estourados vai para o descarte... Giovanna Bembom/Metrópoles
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Assim como as pipocas atrofiadas demais Giovanna Bembom/Metrópoles
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Esse é o resultado da pipoca caramelizada, que já tem sabor adocicado antes mesmo do chocolate Giovanna Bembom/Metrópoles
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O banho de chocolate branco derretido vem logo em seguida Giovanna Bembom/Metrópoles
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Rapidamente é necessário mexer a pipoca, antes que o chocolate se solidifique Giovanna Bembom/Metrópoles
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Para polvilhar, o grupo usa leite em pó Giovanna Bembom/Metrópoles
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A pipoca de churros leva canela Giovanna Bembom/Metrópoles
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Depois do banho de sabor, meia hora de descanso Giovanna Bembom/Metrópoles
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Então, a pipoca vai para a embalagem Giovanna Bembom/Metrópoles
Cancún
A Joy Gourmet começou com o sonho de viajar. Juntas e levando os maridos a tiracolo, as três foram a Cancún, no México. Apaixonadas pela experiência, mal voltaram e já queriam ir de novo. Para realizar o desejo, o grupo começou a planejar uma renda extra: optaram por vender comida, apenas não sabiam o quê.
Alguns dias antes, Renata havia experimentado um pacote de pipoca gourmet, em Goiânia, onde estava em viagem a trabalho. De acordo com as três, a ideia foi rapidamente aceita. “A gente sentiu que era isso mesmo, que ia dar certo”, conta Cláudia.
Logo em seguida já mergulharam no universo da pipoca. Rapidamente arrumaram a logomarca, os aventais e a identidade visual. ” O nosso tema é azul porque é da cor do mar, lembrando Cancún, e porque é azul Tiffany, e somos assim, chiques e elegantes”, brinca Cláudia, em meio a risos.
Cuidaram de estudar. Trouxeram a chef Fátima Brandão a Brasília e aprenderam tudo em um curso direcionado às pipoqueiras e ao milho. Até então, repetem com precisão cirúrgica tudo aprendido com a especialista.
“Tudo é pesado na balança de precisão para não dar errado. Cada uma acabou ficando com um papel bem definido na cozinha. Organização e respeito ao espaço uma da outra são a chave”, afirma Gi.
O azul Tiffany e o carinho deram certo. O negócio que era provisório virou um hobby permanente, sem previsão de acabar.
Joy Gourmet
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