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Brasil tem 17 restaurantes na lista de melhores da América Latina

Eleitos pelo Latin America’s 50 Best, os restaurantes figuram a lista de melhores da parte sul do continente americano

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Foto colorida de um homem com cabelo branco sentado - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de um homem com cabelo branco sentado - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A noite dessa segunda-feira (22/11) foi agitada para a gastronomia brasileira. Os eleitos do Latin America’s 50 Best foram anunciados e revelaram quais as melhores opções para visitar na América Latina (e tem muito brasileiro na lista!). No topo do ranking, o peruano Central, dos chefs Virgilio Martínez e Pía León. Atrás dele vem o também peruano Maido. Em terceiro lugar, o brasileiro D.O.M,  chefiado por Alex Atala, subiu dez posições em relação a 2020.

Os primeiros colocados são, também, resultado de um novo formato na elaboração do ranking. Em razão da pandemia, a lista de 2021 foi criada levando em consideração as restrições impostas aos restaurantes e às viagens internacionais, realizadas pelos jurados. A seleção (que neste ano conta com com 100 restaurantes ao invés das tradicionais 50) é uma combinação de votos reunidos das oito edições desde o início do prêmio, em 2013, como uma média. Por isso, inclusive, o prêmio deste ano recebeu o nome Passado e Futuro.

D.O.M., Alex Atala
Prato do D.O.M.

O novo formato mudou completamente o cenário do ranking dos últimos anos, já que os restaurantes que tinham destaque nas listas mais recentes ficaram, em sua maioria, na parte inferior da tabela, que não é um retrato do momento. A Casa do Porco, por exemplo, que em 2020 era o restaurante brasileiro melhor colocado, na 4ª posição, agora aparece em 11º. Vale lembrar também que o restaurante dos chefs Janaína e Jefferson Rueda conquistou, no início de outubro, a 17ª colocação da lista mundial do mesmo prêmio.

É do Brasil!

A nova lista, mais extensa, trouxe mais brasileiros ao destaque. Além do D.O.M. e da Casa do Porco, também figuram na na lista: Maní na 7º posição; Lasai na 22º; Mocotó na 23º; Oteque na 41º; Manu em 49º; Oro em 51º; Tuju em 54º; Evvai e Fasano na 65º posição; Glouton na 68º; Tordesilhas na 75º; Soeta na 77º; Arturito em 86º; Komah em 88º; e Corrutela na 90º. As estreias neste ano foram o paulistano Komah, o mineito Glouton e o capixapa Soeta.

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Alguns prêmios especiais já haviam sido revelados nas últimas semanas pela organização do evento anual promovido pela revista britânica Restaurant. O chef Rodrigo Oliveira, proprietário do Mocotó em São Paulo, e Adriana Salay, historiadora e defensora dos alimentos, venceram o prêmio The Macallan Icon Award. O título é dado para pessoas que geram mudanças duradouras na indústria alimentícia e na sociedade.

O prêmio de restaurante mais sustentável da América Latina de 2021 foi para o Corrutela, de São Paulo, do chef Cesar Costa. A casa esteve fechada por toda a pandemia e anunciou que voltará a abrir as portas ainda este ano. O empreendimento buscou reduzir o impacto ambiental nas suas atividades, desde o uso de uma composteira, até a procura dos melhores fornecedores.

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