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Cidade natal de Italo Ferreira, Baía Formosa celebra ouro histórico com carreata

Moradores da cidade do Rio Grande do Norte saíram às ruas na madrugada desta terça-feira (27/7) para comemorar a vitória do conterrâneo

atualizado

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Ryan Pierse/Getty Images
Ítalo Ferreira
1 de 1 Ítalo Ferreira - Foto: Ryan Pierse/Getty Images

O Brasil inteiro comemora. Mas para os moradores de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, o ouro histórico de Italo Ferreira no surfe, nas Olimpíadas de Tóquio, tem um sabor ainda mais especial. Eles saíram às ruas na madrugada desta terça-feira (27/7) para celebrar a vitória do conterrâneo.

A mãe de Italo, Katiana Ferreira, estava na comemoração. “Eu estou muito emocionada, não tenho nem palavras pra explicar o que estou sentindo. É muito orgulho, muito orgulho”, disse ao portal G1. “Meu filho merece essa vitória. É o nosso campeão”, completou.

Italo Ferreira, campeão mundial em 2019, detonou o japonês Kanoa Igarashi, que mais cedo derrotou Gabriel Medina, e faturou o lugar mais alto do pódio.

A vitória de Italo coroa uma trajetória que começou na pequena comunidade de Baía Formosa. Filho de pai pescador e mãe que trabalhava na pousada onde a família morava, Italo começou a demonstrar o seu talento logo cedo e não demorou para ser descoberto. Foi Luiz “Pinga”, diretor de marketing de uma das principais marcas de surfe do mundo, quem primeiro abriu as portas para o potiguar rumo a uma carreira profissional na modalidade esportiva.

E o garoto não desperdiçou a oportunidade. Em 2011, venceu duas etapas do Pró Junior. Depois, em 2014, foi campeão brasileiro e se classificou para integrar o World Championship Tour (WCT), a elite do circuito. Em 2015, ano de estreia no Tour, figurou como o melhor novato, terminando em um incrível sétimo lugar aos 21 anos.

A vantagem era tão grande que ele saiu da água com mais de um minuto para o fim e deixou o japonês sofrendo no local, na madrugada desta terça-feira (27/7), no horário brasileiro.

A concentração de Italo antes da prova era incrível. Atento à performance de Medina, ele mentalizava o ouro olímpico, enquanto ouvia música, em uma das torres em frente ao mar.

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