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Goleiro vítima de racismo na Espanha faz forte desabafo sobre Vini Jr

“Vou até a morte com ele”, disse Cheikh Sarr, que se recusou a voltar a campo após sofrer ataques racistas e receber apoio de Vinícius Jr

atualizado

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Goleiro levanta a mão enquanto se prepara para fazer a reposição de bola
1 de 1 Goleiro levanta a mão enquanto se prepara para fazer a reposição de bola - Foto: Reprodução/Instagram

Vinícius Jr. vem se consolidando como uma forte voz no combate aos crimes raciais. Ele não só responde todas as vezes em que é atacado, como constantemente cobra medidas das autoridades para que os casos cessem. E agora suas atitudes estão reverberando entre outros atletas negros. O brasileiro foi citado como um exemplo por mais uma vítima de criminosos na Espanha.

Cheikh Kane Sarr é o goleiro do Rayo Majadahonda, que disputa a terceira divisão espanhola. No último sábado, o senegalês de 23 anos foi covardemente insultado por parte dos torcedores. O atleta não ficou calado e foi para cima dos racistas. Ele teve de ser controlado pelos companheiros, que o afastaram e impediram uma briga generalizada. Mas o protesto não acabou aí. O time se recusou a retomar a partida contra o Sestao River.

Cheik Sarr deu uma entrevista à Rádio Cadena COPE em que diz ter se inspirado na luta protagonizada por Vinícius Jr. “Vou até a morte com ele. Porque ele também viveu várias vezes, e quando ele estava vivendo, eu dizia ‘Não é normal’. Basta de racismo… não tem lugar no esporte. Não tem sentido”, disse.

O goleiro foi além e disse que mais atletas negros deveriam ter o brasileiro como referência de combate. “Se todos os jogadores da nossa cor de pele fossem como ele, eu acredito que o racismo acabaria”.

E aproveitou para agradecer o apoio que recebeu de Vini. Após o caso de Cheik Sarr repercutir na Espanha, o atacante do Real Madrid usou usou seu prestígio para mais uma vez pedir punição. Ele ressaltou que a situação não foi isolada no fim de semana, outros ataques racistas também foram registrados no país. Veja a publicação.

 

O relógio marava 45 minutos do segundo tempo quando a partida do Rayo Majadahonda contra o Sestao River foi suspensa após os ataques racistas. O Rayo perdia por 2 a 1 quando o jogo foi interrompido.

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