George Floyd: Colin Kaepernick pagará advogados de manifestantes
Jogador de futebol americano e ativista contra a violência policial fez o anúncio por meio de uma postagem no Twitter
atualizado
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Ativista contra a violência policial, o jogador de futebol americano Colin Kaepernick anunciou que pagará os advogados dos manifestantes contrários à morte de George Floyd. O homem, negro, foi asfixiado até a morte pelo policial Derek Chauvin, um homem branco. Depois de ser demitido por causa do episódio, Chauvin foi preso nessa sexta-feira (29/05).
Os valores serão desembolsados pela Know Your Rights Camp. A instituição, que pertence ao ex-camisa 7, visa conscientizar jovens negros sobre seus direitos.
“Na luta pela libertação, sempre há retaliação. Nós devemos proteger nossos combatentes da liberdade. Iniciamos uma iniciativa de defesa legal para dar representação legal aos combatentes da liberdade em Minneapolis pagos por @YourRightsCamp”, afirmou Kaepernick.
In fighting for liberation there‘s always retaliation. We must protect our Freedom Fighters. We started a legal defense initiative to give legal representation to Freedom Fighters in Minneapolis paid for by @yourrightscamp
For representation or to donate https://t.co/q0pzAObCiG
— Colin Kaepernick (@Kaepernick7) May 29, 2020
O site da instituição afirma que já mapeou e se uniu aos melhores advogados de defesa de Mineápolis, cidade onde ocorreu o caso.
“Quando há uma injustiça em nossa comunidade, é nosso direito legal de abordá-la, por qualquer meio necessário”, afirma a Know Your Rights Camp.
Histórico de ativista
Colin Kaepernick ficou conhecido por se ajoelhar durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos antes de partidas de sua ex-equipe, o San Francisco 49ers. O jogador protestava, já em 2016, contra a violência policial contra negros no país.
Por causa dos protestos, o jogador, um dos grandes nomes da NFL, foi boicotado por times e não entra em campo desde a temporada 2015/16.
Ele chegou a participar de treinos com a presença de olheiros das equipes da liga profissional de futebol americano dos EUA, mas as atividades não renderam um contrato ao quarterback.