metropoles.com

Piqué é acusado de receber R$ 120 mi para levar Supercopa à Arábia

Até o momento, três edições foram disputadas na Arábia Saudita, com duas conquistas do Real Madrid e uma do Athletic Bilbao

atualizado

Compartilhar notícia

Getty Images
Zagueiro do Barcelona, Gerard Piqué se envolve em polêmica com treinador
1 de 1 Zagueiro do Barcelona, Gerard Piqué se envolve em polêmica com treinador - Foto: Getty Images

A manhã desta segunda-feira (18/4) iniciou agitada no futebol espanhol. Segundo o jornal “El Confidencial”, a Federação Espanhola de Futebol (REEF, na sigla em espanhol) teria negociado uma comissão de 24 milhões de euros (cerca de 120 milhões de reais) para a Kosmos, empresa de eventos esportivos comandada por Gerard Piqué, zagueiro do Barcelona, para organizar e levar a Supercopa da Espanha à Arábia Saudita.

Segundo documentos colhidos pela reportagem, que incluem troca de mensagens entre o jogador e Luis Rubiales, presidente da entidade, a REEF recebeu 40 milhões de euros (200 milhões de reais) por cada edição da Supercopa organizada no Oriente Médio. Já a Kosmos teria direito a 4 milhões de euros por temporada.

“A série de arquivos revelam, entre outros escândalos, que Piqué teve um papel decisivo nas negociações para a realização da Supercopa na Arábia Saudita e teve ao longo desse processo um tratamento privilegiado por parte de Rubiales por motivos não esclarecidos”, afirmou o El Confidencial.

Até o momento, três edições foram disputadas na Arábia Saudita – em 2020, 2021 e 2022 – com duas conquistas do Real Madrid e uma do Athletic Bilbao. Antes da primeira temporada, Rubiales confirmou que a Kosmos havia participado das negociações, porém afirmou que a REEF não fez nenhum pagamento diretamente à empresa de Piqué.

Em sua defesa, a REEF afirmou que “as informações não trazem nada de novo ao que foi publicado em 2019. Todos os números da operação foram apresentados, explicados e respaldados pela Assembleia do Futebol”. Caso o pagamento direto à Kosmos seja confirmado, isso infringirá o código de ética da Federação.

“Faz parte de uma campanha de perseguição e descrédito que já estamos acostumados”, explicou um dirigente da federação, citado pelo jornal espanhol Marca. Na última quinta-feira, a entidade já havia comunicado que foi vítima de uma “ação criminal organizada e dirigida à posterior revelação de segredos mediante à distribuição de documentação confidencial com uma clara intenção espúria”, além de afirmar que as conversas haviam sido “subtraídas” e tiradas do contexto completo.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?