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Em entrevista, Renato Moicano fala sobre duelo deste sábado no UFC em Las Vegas

Neste sábado (12/12), lutador do DF entra em ação no UFC. Brasiliense bateu um papo com o Metrópoles sobre seu próximo combate

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Getty Images / Jeff Bottari / Colaborador
Pesagem UFC Renato Moicano
1 de 1 Pesagem UFC Renato Moicano - Foto: <p>Getty Images /<br /> Jeff Bottari / Colaborador</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad--quadrado-1"></div></div> </p>

O brasiliense Renato Carneiro “Moicano” entra mais uma vez no octógono do UFC neste final de semana. O candango enfrenta Rafael Fiziev, lutador do Quirguistão, neste sábado (12/12) em Las Vegas. Moicano tenta embalar a segunda vitória após subir para a categoria dos leves.

Morando nos Estados Unidos, o brasileiro bateu um papo com o Metrópoles e abordou pontos como o momento ruim na carreira após duas derrotas no UFC, a frustração por ter lutado sem público no evento em Brasília, em março, e sobre a preparação para o combate deste sábado.

Derrotas para esquecer

Renato estreou na maior organização de lutas do mundo em 2014. O brasiliense vinha de boas atuações em eventos nacionais, como o Jungle Fight e o Shooto Brazil e chamou a atenção do UFC. A estreia veio no evento que tinha Lyoto Machida na luta principal. Sem sentir o peso de chegar ao UFC, o candango bateu o finalizou o finlandês Tom Niinimaki.

Após a estreia, o brasileiro fez mais cinco combates, acumulando quatro vitórias e uma derrota. Mas foi no combate com o também brasileiro José Aldo que Moicano começou a passar pelo pior momento da carreira. O lutador do DF foi nocauteado pelo ex-campeão dos penas e, na luta seguinte, seu confronto com Chan Sung Jung, o Zumbi Coreano, teve o mesmo desfecho.

Com apenas uma derrota na carreira até o encontro com Aldo, Moicano conta que viveu o momento mais complicado de sua vida no mundo das lutas.

“Eu só vencia, confiança lá em cima. Eu não senti tanto a derrota para o Ortega, porque foi uma grande luta, a luta da noite. Contra o José Aldo eu não senti tanto também, porque eu achei que houve um erro do juiz e não mudei tanto para a luta contra o coreano. E ali sim eu senti bastante. Parecia que tinha caído um peso gigante nas minhas costas. Duas derrotas seguidas eu nunca tive na carreira. Eu pensei e agora, como vai ser?”, conta.

Após o segundo revés consecutivo no cartel, o brasiliense revela que mudou toda a forma de se preparar para os combates, incluindo uma mudança para os Estados Unidos e a mudança de peso para os pesos leves.

“Aos poucos tirei um tempinho de férias. Me mudei para os Estados Unidos. Passei um tempo fazendo uma reconstrução de o que eu deveria fazer para voltar a vencer. Uma delas foi mudar para o peso leve. Eu sofria muito com a perda de peso. A perda era muito brusca e aquilo me afetou contra o coreano. Eu não estava me sentindo bem e acho que o corte de peso me prejudicou. Eu estava lento, sem vontade, não estava me sentindo bem. Nessa eu decidi mudar de categoria e mudar minha preparação para as lutas. Foi uma decisão complicada, mas acho que foi acertada”, revela.

Vitória sem público em Brasília

Depois de se reconstruir e subir de categoria, Renato teve uma luta marcada que jamais esqueceria: lutaria em Brasília, sua cidade natal, em seu primeiro confronto nos pesos leves. Mas o evento, em março, teve que ser disputado sem torcedores devido ao estouro da pandemia do novo coronavírus. O GDF impediu que eventos esportivos na capital federal fossem realizados com a presença de público para evitar a disseminação da Covid-19.

A notícia caiu como uma bomba para o UFC e para o brasiliense. Ainda assim, ele não sentiu a mudança de categoria e finalizou Damir Hadzovic com 44 segundos de luta. 

“Eu tava esperando tanto. Era meu sonho ter um UFC em Brasília e eu lutar. Porque nos primeiros eventos em Brasília eu ainda sonhava em estar no UFC. Ia ser muito importante para mim ver minha família e meus amigos. Mas Deus sabe de todas as coisas e no final das contas eu tive uma boa atuação e consegui vencer”, diz o candango.

Morando nos Estados Unidos, Moicano espera retornar a Brasília, cidade que o projetou para a carreira vitoriosa nas lutas e no UFC.

“Fico muito feliz de saber que a galera de Brasília acompanha minhas lutas. Brasília é um lugar que eu amo. Se Deus quiser vou voltar a morar em Brasília e devolver o que a cidade me proporcionou”.

UFC 256

Renato Moicano enfrenta o quirguistanês Rafael Fiziev no evento deste sábado, em Las Vegas. O adversário do candango tem apenas uma derrota na carreira e promete vida dura para o brasileiro. Em entrevistas antes do combate.

Moicano afirmou que o adversário tem um estilo diferente e perigoso, que não busca o nocaute e tenta administrar a vantagem nas lutas.  “Nosso objetivo é fazer ele ficar com duas derrotas no cartel. Tive que buscar parceiros de treinos que tivessem os pontos fortes que ele tem. Mas estou mais preocupado com o meu jogo, para vencer e subir nessa nova categoria” finaliza o brasiliense, que admitiu que adversários melhores ranqueados se recusaram a enfrentá-lo.

O evento deste sábado tem como luta principal a defesa de cinturão nos pesos moscas por parte do brasileiro Deiveson Figueiredo. Ele enfrenta o mexicano Brandon Moreno. No co-main event, Charles do Bronx encara Tony Ferguson. Veja o card completo do evento, que terá transmissão do Canal Combate a partir de 21h (horário de Brasília):

UFC 256
Data: Sábado (12/12)
Horário: 21h30 (horário de Brasília)
Local: Arena UFC APEX, em Las Vegas, Nevada (EUA)
Transmissão: Canal Combate

CARD PRINCIPAL (0h, horário de Brasília):

Peso-mosca: Deiveson Figueiredo x Brandon Moreno
Peso-leve: Tony Ferguson x Charles do Bronx
Peso-palha: Mackenzie Dern x Virna Jandiroba
Peso-médio: Kevin Holland x Ronaldo Jacaré
Peso-pesado: Junior Cigano x Ciryl Gané
CARD PRELIMINAR (21h30, horário de Brasília):
Peso-pena: Cub Swanson x Daniel Pineda
Peso-leve: Renato Moicano x Rafael Fiziev
Peso-pena: Gavin Tucker x Billy Quarantillo
Peso-palha: Tecia Torres x Sam Hughes
Peso-pena: Chase Hooper x Peter Barrett

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