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Ataque ao ônibus do SP: torcedor preso já foi condenado por transportar bombas

Lucas Henrique Dias de Souza que no passado foi condenado por transportar bombas caseiras para uma partida da equipe em 2017

atualizado

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Reprodução
São Paulo ônibus
1 de 1 São Paulo ônibus - Foto: Reprodução

Entre os 14 torcedores presos no último sábado (23/1) pelo ataque ao ônibus do São Paulo, estava Lucas Henrique Dias de Souza que no passado foi condenado por transportar bombas caseiras para uma partida da equipe em 2017.

No episódio que antecedeu o jogo contra o Coritiba nesse sábado, a polícia encontrou um saco plástico com quatro bombas caseiras que precisaram ser destruídas pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar. Esses produtos eram semelhantes ao apreendidos em 2017 com Lucas.

Em depoimento, um tenente da Polícia Militar que atua no Esquadrão de Bombas disse que três explosivos eram feitos com pólvora e bolas de bilhar, e outro com pólvora e bolas de gude. Na outra ocasião, Souza foi preso em Barueri com dez bombas formadas por pólvora, bolas de bilhar e pedras.

Lucas foi condenado em fevereiro de 2019 a quatro anos de prisão, transformados em prestação de serviços à comunidade e obrigação de comparecer a uma delegacia de polícia 15 minutos antes de jogos do São Paulo. Esta medida foi suspensa por causa da pandemia do novo coronavírus.

Dos 14 presos no sábado, nove foram liberados para responder ao processo em liberdade com medidas cautelares, entre elas a obrigação de não ultrapassarem o raio de 500 metros de um estádio de futebol. Os outros cinco, incluindo Souza, foram mantidos em prisão preventiva e todos têm passagem pela polícia, quatro relacionados a crimes previstos no Estatuto do Torcedor, argumento usado pela juíza Vivian Brenner De Oliveira para mantê-los detidos.

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