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Atleta de fisiculturismo luta para representar o DF no Sul-Americano

Thaís Maduro é de Patos de Minas, mas é federada pela IFBB-DF e criou vaquinha para arrecadar dinheiro para ir competir em Quito, no Equador

atualizado

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Arquivo pessoal
Thaís Maduro
1 de 1 Thaís Maduro - Foto: Arquivo pessoal

Entre os dias 5 e 8 de setembro acontecerá em Quito, no Equador, o Campeonato Sul-Americano de Fisiculturismo e a atleta Thaís Maduro irá representar o Brasil e Brasília na competição. Ela é a atual vice-campeã do Campeonato Brasileiro e garantiu a vaga na disputa continental, mas ela não tem patrocínio ou apoio financeiro e criou uma vaquinha para arrecadar o valor que precisa. Conheça a história de Thaís e contribua na vaquinha com a quantia que quiser a partir de R$ 25.

Thaís é mineira, nascida em Patos de Minas, mas mora na Capital há 12 anos e é federada pela Federação Brasiliense de Fisiculturismo e Musculação do Distrito Federal (IFBB-DF). Ela é fisiculturista há 3 anos e já conquistou 4 troféus de 7 que disputou: ficou duas vezes em 3º lugar, uma na Copa Body Classic Goiânia em 2016 e outra no Campeonato Brasiliense de 2017; em 2º no Brasileiro de 2019; e 1º lugar no Brasiliense de 2019.

Em 2016, aos 21 anos, ela tomou a decisão de se tornar atleta. “Eu admirava corpos atléticos, rotina de pessoas que praticavam algum esporte. Comecei a engordar e a me incomodar com isso, mas como não conseguia fazer dieta um dia resolvi me arriscar”, contou Thaís.

A rotina de treinos em fase de preparação para competição é de 3 turnos, segundo ela, dois aeróbicos de 45 a 60 minutos e musculação por 1h a 1h20. Dois aeróbicos por dia todos os dias e musculação 6 vezes por semana.

“É bastante cansativo. Além dos treinamentos, eu estudo nutrição e trabalho como personal trainner e com consultoria de treino. Às vezes dou 6 aulas por dia, em pé e carregando peso, além de ter a faculdade a manhã toda”, desabafou a fisiculturista.

Quando estava se preparando para os Campeonatos Brasiliense e Brasileiro, ela teve o acompanhamento do educador físico Deivid Sousa, mas para o Sul-Americano Thaís, que é também é formada em educação física, está treinando sozinha. Quanto à dieta, a atleta conta com a ajuda do namorado e nutricionista Maycksuel Kayano. “Ainda temos que conciliar isso (o relacionamento e o esporte)”, brincou.

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Falta apoio
Para a competição no Equador Thaís precisa do total de R$ 3.500, no qual está incluso passagem aérea, inscrição, card internacional, pintura corporal, biquíni, alimentação, demais deslocamentos, despesas do acompanhante e gastos com a preparação.

Até o dia 16 de agosto, ela havia arrecadado R$ 900 na vaquinha online que criou no dia 7 do mesmo mês. “Até agora, tive a contribuição de amigos e alunos”, comentou. No dia 8 de setembro é o dia da categoria dela, Wellness, e a vaquinha continuará aberta até o dia anterior (07/09/2019).

“Estou satisfeita com o trabalho, mas também estou bastante receosa, pois as outras atletas são bem experientes”, relatou Thaís sobre a expectativa de vencer troféu.

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