Brasilienses vencem competição de fisiculturismo natural nos EUA
Fisiculturistas Bruno Góes e Gabriel Ortiz levaram prêmios na disputa que proíbe o uso de substâncias vetadas pela Agência Antidoping
atualizado
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Os atletas brasilienses Bruno Góes (foto em destaque à esquerda) e Gabriel Ortiz alcançaram um marco no mundial da American Natural Bodybuilding Federation (ANBF), realizado no sábado (10/12), em Key West, na Flórida (Estados Unidos). Bruno venceu a categoria debutante do Men’s Physique. Já Gabriel conquistou duas medalhas no Bodybuilding: nas categorias debutante (1º lugar) e aberta (3º lugar).
Modalidade que vem ganhando destaque nos Estados Unidos, o fisiculturismo natural começa a se consolidar no Brasil. No que depender de Gabriel, o esporte crescerá ainda mais no país. “O esporte é conhecido internacionalmente por proibir o uso de qualquer substância apontada pela Agência Mundial Antidoping e quero popularizar essa proposta no Brasil. É possível atingir resultados com saúde e sem o uso de nenhuma substância sintética”, disse o servidor público e personal trainer.
Já Bruno carrega, além do troféu, uma história de superação e disciplina. Empresário, ele conseguiu perder 20kg no último ano. “Precisava de um incentivo para me manter na academia e segui a sugestão do Gabriel para competir dentro de um ano. Nunca imaginei que colheria frutos tão rapidamente e que mudaria meu estilo de vida nesse período. Foi um sacrifício imenso, mas no final valeu a pena”, conta.Em suas redes sociais, Bruno comentou o resultado positivo conquistado no exterior:
“Dieta, estresse, treinos exaustivos e o desafio de me manter mentalmente focado foram os maiores percalços no caminho. Não teve um dia sequer que eu não tenha pensado em furar a dieta e desistir do meu objetivo. Um ano depois, aqui estou com o troféu na mão da categoria debutante no mundial da ANBF”.
Entre os testes diferenciais pelos quais os atletas de fisiculturismo natural passam para participar desse tipo de competição estão exame de urina e polígrafo (detector de mentiras). Caso o atleta tenha utilizado alguma substância proibida, ele deve permanecer no mínimo sete anos limpo para poder competir novamente.