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“Hell’s Kitchen Brasil” baixa o tom sob comando de Danielle Dahoui

A nova fase estreia no dia 3 de setembro, às 21h30, e será a primeira vez, em toda a história da franquia, que uma mulher apresenta o programa

atualizado

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Divulgação
Danielle Dahoui
1 de 1 Danielle Dahoui - Foto: Divulgação

Depois de três edições do “Hell’s Kitchen Brasil — Cozinha Sob Pressão” comandadas por Carlos Bertolazzi, o SBT resolveu dar um novo rosto ao programa. Pela primeira vez no mundo, o reality será apresentado por uma mulher, a chef Danielle Dahoui. A nova fase estreia no dia 3 de setembro, às 21h30, ocupando a faixa destinada a realities culinários do canal.

Segundo a emissora, a presença feminina vai “abaixar o tom” do programa e aproximá-lo de outros realities mais “calmos”, como “Bake Off Brasil” e “Barbecue Brasil”. “A gente viu o sucesso do ‘BBQ’ quando a gente abaixou o tom, a gente viu o sucesso estrondoso do ‘Bake Off’, que é um programa de tom mais baixo, então a gente sentiu a necessidade do ‘Hell’s Kitchen’ não ser tão forte”, explicou Fernando Pelegio, diretor criativo do SBT durante evento realizado em São Paulo.

De acordo com Pelegio, eles perceberam que o “Hell’s Kitchen” destoava muito dos outros realities da emissora. “Então o SBT decidiu que, pra ser mais condizente com a linha sem perder o formato, o melhor era colocar uma mulher. A mulher, a mãe, colocar uma figura maternal aí”.

A mãe pode ser carinhosa, pode consolar, mas ao mesmo tempo mãe é uma coisa chata. Mãe ensina, mãe ‘dá dura’, então a gente tem esses dois lados, e achamos que vai funcionar bem melhor esse formato 

Fernando Pelegio, diretor criativo do SBT

Tudo para dar certo
Danielle, que é proprietária do Ruella Bistrô em São Paulo, revelou estar muito otimista para o programa, que marca seu primeiro trabalho na televisão. “Acho que tem tudo para dar certo. Já tenho 20 anos na área, já tive sete restaurantes, todos de sucesso, e passei por tudo”, afirma.

A escolha da nova apresentadora do “Hell’s’ Kitchen” passou por conversas e entrevistas antes de um convite definitivo, mas começou de forma inusitada: numa pesquisa na internet. “Você não vai acreditar. Foi no Google. A gente colocou ‘as melhores chefs do Brasil’ e apareceram várias. Conversamos com várias, entrevistamos algumas, e aí escolhemos a Danielle”, contou Pelegio.

E, como o SBT disse que estava buscando um “instinto maternal” para o programa, parece que encontrou, conforme contou o produtor: “Danielle já gravou quatro episódios até agora e ela tem que demitir alguém do programa. Depois que ela demite, ela sai p… do estúdio, fica com raiva, entra no camarim e começa a chorar. É este instinto maternal que a gente queria”.

A chef contou que é realmente “muito difícil julgar uma pessoa por um erro e ter que mandá-la embora”. Ela prefere, através do erro, transformar a pessoa. “Mas isso faz parte do jogo, e desci ‘pro play’, vamos brincar. Eu estou ‘brincando’ direitinho, mas sofrendo bastante”, revelou.

Acho que um chef não é só um chef, tem que saber liderar, tem que saber um pouco de administração, e é isso que a gente quer passar no ‘Hell’s Kitchen’. Eu achava que já fazia o que amava, que já tinha me encontrado. Sou superfeliz, mas descobri que posso ser ainda mais. Estou adorando, aprendendo todos os dias

Danielle Dahoui, chef

Fugindo do script
E apesar de ser o primeiro trabalho de Danielle na TV, não foi tão difícil encarar as câmeras como ela imaginava. “Por mais que tente ter um script, esse script é derrubado todos os dias, porque as coisas vão acontecendo, a gente nem sabe o que vai acontecer. Isso é mágico, estou amando”.

“Claro que tenho certo medo porque uma coisa é eu, dentro das minhas cozinhas, ao longo desses 20 anos. Quando acontece um erro, vou até o cliente, lamento, vou até a cozinha e reclamo com a equipe, a gente explode, respira e entrega o prato para o cliente. Mas nunca ninguém vê esses bastidores que rolam em qualquer restaurante. E outra coisa é agora, em que eu vou mostrar o ‘bicho pegando’ e meu outro lado, nada maternal, acontecendo.”

Além de uma chef mulher, o programa vai apresentar novidades no número de participantes, que antes eram 16 e agora, serão 20 (10 homens e 10 mulheres) e no número de episódios, que passou de 14 para 15.

As inscrições foram feitas através da internet e depois os candidatos foram submetidos a testes de culinária. O vencedor do reality, que vai ao ar todos os sábados a partir de 3 de setembro, ganhará R$ 100 mil. Bertolazzi continua contratado pelo SBT, e deve participar de alguma atração em breve, mas não há nada confirmado.

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