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Bolsonaro se irrita com jornalista e dispara: “Seu marido vota em mim”

Presidente não gostou de ser questionado por Amanda Klein sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo por ele e seus familiares

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Amanda Klein
1 de 1 Amanda Klein - Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a discutir com uma jornalista. O candidato à reeleição, que recentemente atacou a jornalista Vera Magalhães durante debate com presidenciáveis, no final do mês passado, acusou Amanda Klein de ser leviana, ao ser questionado sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo por ele e seus familiares. O episódio ocorreu durante entrevista ao vivo ao canal da Jovem Pan.

“Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa”, respondeu o presidente à apresentadora.

Amanda, então, afirmou que sua vida particular não estava em pauta. Em resposta, Bolsonaro rebateu, usando o mesmo argumento. A profissional precisou explicar que o mandatário é uma pessoa pública. “O senhor é Presidente da República”, frisou a jornalista. “Respeitosamente, essa acusação tua é leviana”, disse o candidato à reeleição pelo PL.

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Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre as acusações, feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na PF
Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliados
Uma delas seria o "inquérito das fake news", no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga ataques a ministros da Corte e atingiu mais de dez bolsonaristas
Apesar das interferências, o presidente foi incluído nesse inquérito, dois anos após a abertura do processo, em 2019. Segundo as investigações, ele teria atacado, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país
Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão
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Desde que assumiu o cargo de presidente do Brasil, em 2019, Jair Bolsonaro já foi alvo de sete inquéritos da Polícia Federal (PF) que investigam irregularidades em seu governo

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Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre as acusações, feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na PF

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Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliados

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Uma delas seria o "inquérito das fake news", no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga ataques a ministros da Corte e atingiu mais de dez bolsonaristas

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Apesar das interferências, o presidente foi incluído nesse inquérito, dois anos após a abertura do processo, em 2019. Segundo as investigações, ele teria atacado, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país

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Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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No mesmo ano, Bolsonaro também foi investigado pelo vazamento de documentos sigilosos da PF. O presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018

Hugo Barreto/Metrópoles
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Além disso, também foi aberto um inquérito administrativo pelo TSE contra Bolsonaro para apurar fatos que possam configurar crimes eleitorais relativos aos insistentes ataques ao sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições em 2022

Igo Estrela/Metrópoles
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Bolsonaro também é alvo de outra operação da PF por associar o imunizante contra a Covid-19 à aids. O presidente é investigado pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação ao crime

Igo Estrela/Metrópoles
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A mais recente investigação da corporação contra o chefe do executivo é o inquérito das milícias digitais, que apura indícios de atuação de um grupo organizado para atentar contra a democracia e o Estado democrático de direito. Um dos braços da investigação é identificar a relação de Bolsonaro com essas milícias

Aline Massuca/Metrópoles

Jornalista de política e economia, Amanda Klein tem 41 anos e já passou pela BandNews TV, SBT e, atualmente, é apresentadora do “Opinião no Ar” (RedeTV!). Ela é casada com o empresário Paulo Ribeiro de Barros.

Em entrevista recente ao canal no YouTube, a profissional contou que o marido é eleitor de Bolsonaro, e que “às vezes, dá briga no jantar” pelas divergências políticas. “Ele sempre foi de direita… A gente se conheceu pouco antes da eleição. O fato de ele votar no Bolsonaro e eu não, não quer dizer que a gente não tenha pontos em comum”, disse ela na ocasião.

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