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Atriz Cristiane Machado filmou agressões sofridas por ex-diplomata

Em entrevista ao Fantástico, a atriz relatou momentos de terror vividos em casa, gravados por câmeras, quando foi agredida pelo marido

atualizado

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Reprodução/Fantástico
Cristiane Machado Sergio Schiller Thompson-Flores
1 de 1 Cristiane Machado Sergio Schiller Thompson-Flores - Foto: Reprodução/Fantástico

Cenas inesquecíveis de um casamento que parecia perfeito, promessas, sonhos, pedidos de perdão. A vida de Cristiane Machado era como um sonho, mas que virou um verdadeiro pesadelo após trocar alianças com Sergio Schiller Thompson-Flores. A atriz, que já atuou em várias novelas da Rede Globo, deu um relato assustador da violência doméstica que sofreu do ex-diplomata, em entrevista ao Fantástico neste domingo (18/11).

A reportagem mostrou as cenas de agressões vividas pela artista na casa dela, no Rio de Janeiro. Na entrevista à Ranata Ceribelli, ela revelou que instalou câmeras para provar a violência que estava sofrendo e chegou a citar o medo de se tornar mais uma vítima de feminicídio.

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Nas imagens, gravadas em agosto, Sergio Thompson-Flores aparece dando empurrões, batendo e tentando enforcar a mulher. Áudios de celular mostram também ameaças feitas pelo empresário contra a atriz, que já inspirou o artista Vik Muniz na escultura feita para a abertura da novela Passione, em 2010.

Cristiane relatou a rotina de medo que ainda vive todos os dias, porque teme ser morta. Ela denunciou o marido à polícia. Segundo a reportagem, a Justiça concedeu um mandado de prisão contra ele, que está foragido. Em nota, os advogados de Sergio negam as agressões e que as imagens teriam sido editadas.

Do céu ao inferno
Os dois se conheceram em março de 2017 e se casaram no civil em novembro daquele ano. “Ele era extremamente amoroso, cuidadoso. Eu tinha encontrado o amor da minha vida. Ele era o meu príncipe”, contou Cristiane.

As agressões, segundo ela, começaram depois da cerimônia religiosa, quando o relacionamento dos dois começou a ficar mais conturbado. “Começa muito sutil (…) com empurrão, ou às vezes uma palavra grosseira”, diz Cristiane. “Ele me diminuía, me chamava de burra. Eu não podia mais ter senha no meu celular, ele tinha que ter acesso ao meu celular. Sempre que eu discordava dele era uma briga.”

Violência em Brasília
O Metrópoles mostrou outro caso de um diplomata agressor de mulheres. Em março deste ano, Renato de Ávila Viana foi após vizinhos ouvirem gritos de socorro da namorada dele no imóvel, na 304 Norte. Antes, ele já havia sido denunciado por diversos episódios de violência doméstica. Em 17 de dezembro de 2017, Bianca* disse ter perdido o dente da frente ao ser espancada pelo então namorado, de acordo com ocorrência registrada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). “Ele estragou o meu riso”, afirmou.

Bianca teve de colocar um dente provisório por não ter condições de pagar por um implante. O tratamento ortodôntico foi orçado em R$ 56 mil, pois houve entortamento da mordida e outros danos. Ela entrou na Justiça, em janeiro de 2017, para que Renato Viana arcasse com as despesas.

Em 18 de novembro de 2016, Bianca e Viana brigaram em um motel de Brasília. Eles conversavam sobre a possibilidade de reatar a relação, marcada por abusos e ocorrências policiais. Ela relatou ter se recusado a voltar, então ele a agrediu com chutes e uma cabeçada na boca. Funcionários do estabelecimento constam como testemunhas no processo que corre na Justiça.

Não foi a primeira vez que Bianca registrou uma ocorrência contra o diplomata. Em outra ocasião, ele a agarrou pelos seios, deixando-os roxos, e lhe causou diversos hematomas nos braços, pernas e pescoço da vítima, como mostra o laudo do Instituto Médico Legal (IML) incluído em outra ação pela qual o homem responde judicialmente.

Novo problema
Em março de 2018, Viana teve de se explicar, novamente para a polícia. A moradora da Asa Norte Jobeniva Melo, 60, registrou ocorrência na 1ª DP (Asa Sul), na qual acusa o servidor do Itamaraty de manter a filha dela, de 35 anos e com supostos problemas psiquiátricos, em cárcere privado. Pela segunda vez, Jobeniva procurou ajuda policial por temer pela vida da familiar.

Após o registro da ocorrência, Viana esteve na Deam, ao lado da filha de Jobevina, para prestar depoimento. Na ocasião, a mulher, que não teve o nome revelado, negou as agressões.

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