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Afinal, qual é fórmula para o sucesso do “The Voice Kids”?

São muitas questões que tentam explicar por quais motivos o público adora um programa com um formato já conhecido. O resultado é uma soma de fatores que começa pela competência dos cantores mirins

atualizado

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Rede Globo/Reprodução
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1 de 1 The-Voice-Kids-Elenco - Foto: Rede Globo/Reprodução

Qual é a fórmula para o sucesso do “The Voice Kids”? É possível afirmar que é uma soma de fatores, a começar pela competência dos cantores mirins. É surpreendente ver crianças de nove anos cantando melhor do que muitos candidatos da versão adulta do programa. Por terem mais ingenuidade e menos medo de errar, os pequenos se soltam no palco e dizem a que veio com mais segurança dos que os irmãos mais velhos de reality.

A coragem deles também é nítida na escolha do repertório. Sem qualquer medo de arriscar, eles investem em um set list democrático, que vai de Guilherme Arantes e Chico Buarque à Adele e Luiz Gonzaga. Mais uma vez, ponto para a garotada, que desde muito cedo já demonstra uma maturidade musical.

E, cá entre nós, o carisma também conta muito. Vide Rafa Gomes, uma das finalistas e grande favorita do público. A internet foi à loucura quando saiu o resultado da final e Rafa não levou o prêmio para casa. A técnica vocal de Wagner Barreto, 15 anos, foi o fator decisivo para torná-lo campeão, mas as caras e bocas e o bom humor de Rafa deixaram os internautas à flor da pele. Ninguém aceitou a derrota da menina de 10 anos, que foi chamada de “rainha” no Twitter.

Se o público de casa se emociona com frequência, imagina então os pais das crianças no estúdio? Esse formato, que nos mostra as alegrias e tristezas dos pais e mães, também toca o espectador, que vibra naturalmente com as interpretações dos candidatos.

Por fim, vale destacar a escolha dos técnicos/jurados. Carlinhos Brown é mais simpático (e muito menos pedante) na versão kids, e os representantes sertanejos, Victor & Leo, são mais eloquentes do que Michel Teló, que não consegue expressar a emoção que o reality pede. Ivete Sangalo – que já mostrou em inúmeros outros momentos que se dá bem na tevê – ri e chora com a mesma intensidade de sua sinceridade, conquistando o público, que não aguenta mais Claudia Leitte.

No momento em que a televisão aberta sofre com a baixa qualidade dos programas e com a respectiva baixa audiência, “The Voice Kids” comprova que com criatividade e bons personagens é possível superar modelos conhecidos e já desgastados. A torcida agora é para que venham novas temporadas e mais respiros em uma programação que clama por mais criatividade antes que tudo se perca nas nuvens do streaming.

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