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Cinemateca: saiba o que faz o órgão que será gerido por Regina Duarte

Responsável pela preservação e difusão do cinema nacional, a Cinemateca abriga importante memória do audiovisual brasileiro

atualizado

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Michael Mello/Metrópoles
Regina Duarte toma posse na Secretaria Especial da Cultura
1 de 1 Regina Duarte toma posse na Secretaria Especial da Cultura - Foto: Michael Mello/Metrópoles

Após comunicar a saída de Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou que a atriz irá para a Cinemateca. Mas o que é e qual a função do órgão?

Subordinada, atualmente, ao Ministério da Cidadania – assim como a Secretaria Especial da Cultura – a Cinemateca é uma organização social administrada pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp). Este modelo de gestão reúne características de gerenciamento privado em entidades públicas.

Do ponto de vista cultural, a Cinemateca é o mais importante polo de preservação e difusão do audiovisual brasileiro. O acervo do local possui 250 mil rolos de filmes e mais de 1 milhão de documentos ligados ao cinema nacional.

São fotos, roteiros originais, cartazes e livros que recontam a história do audiovisual brasileiro.

Desde 1988, a Cinemateca Brasileira opera na Vila Clementino, no prédio onde funcionava o antigo matadouro da cidade de São Paulo.

História

A Cinemateca teve sua origem em 1940, quando Paulo Emílio Sales Gomes, Décio de Almeida Prado, Antonio Candido de Mello e Souza, entre outros, fundam o Primeiro Clube de Cinema de São Paulo. Uma entidade que se propunha a estudar o cinema.

Em 1949, após a instituição ter sido fechada pela ditadura do Estado Novo, criou-se a Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, outro embrião da Cinemateca. O nome atual surgiu em 1956 e seguiu até 1984, quando o foi extinta e incorporada à Fundação Nacional Pró-Memória.

Em 2003, a então Secretaria do Audivisual do Ministério da Cultura incorporou a Cinemateca Brasileira. No ano de 2016, o órgão passou por um incêndio, que acarretou na perda de 1.003 rolos de filmes, referentes a 731 títulos.

No anos de 2019, é assinado Contrato de Gestão, parceria entre o antigo Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, em que a Cinemateca passa a ser administrada integralmente pela Acerp por um período de 3 anos.

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