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Obra de Di Cavalcanti, rasgada a facadas em ataque, vale R$ 8 milhões

Entre as obras danificadas estão uma pintura de Di Cavalcanti estimada em R$ 8 milhões que ocupava o Salão Nobre do Palácio do Planalto

atualizado

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Reprodução
Quadro de Di Cavalcanti danificado após invasão de extremistas ao Congresso Nacional
1 de 1 Quadro de Di Cavalcanti danificado após invasão de extremistas ao Congresso Nacional - Foto: Reprodução

Os ataques terroristas ao Palácio do Planalto nesse domingo (9/1) deixaram danos e prejuízos ainda não contabilizados. Entre os itens danificados estão obras de artes que podem ultrapassar o valor de R$ 8 milhões, como é o caso do quadro As Mulatas, de Di Cavalcanti

A equipe do Planalto divulgou nesta segunda-feira (9/1) a lista completa com as obras atingidas. Confira os valores de algumas delas: 

5 imagens
Relógio, de Balthazar Martinot 
O Flautista, de Bruno Giorgi 
As Mulatas, de Di Cavalcanti
Planalto após ato terrorista de bolsonaristas
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Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck

Foto: Divulgação
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Relógio, de Balthazar Martinot 

reprodução
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O Flautista, de Bruno Giorgi 

Beto Barata
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As Mulatas, de Di Cavalcanti

Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Planalto após ato terrorista de bolsonaristas

Guilherme Amado/Metrópoles

As Mulatas, de Di Cavalcanti 

Estimado em R$ 8 milhões, o quadro ficava no Salão Nobre do Palácio do Planalto, no terceiro andar e teve sete rasgos. Caso fosse a leilão, a obra mais valiosa da produção do pintor poderia ser vendida por até cinco vezes esse valor, ou seja, R$ 40 milhões.

Escultura de parede em madeira, de Frans Krajcberg 

Com valor estimado em R$ 300 mil, a obra feita de galhos de madeira foi quebrada em diversos pontos e espalhada pelo terceiro andar do prédio.

O Flautista, de Bruno Giorgi

Avaliada em R$ 250 mil, a escultura em bronze também foi espalhada pelo salão do terceiro andar. Ela está completamente destruída.  

Relógio de Balthazar Martinot

Com valor estimado como “fora de padrão”, a peça é do século XVII e é uma das três únicas criações do artista que ainda existem. O relógio está destruído e a restauração dele foi apontada como “muito difícil”. 

Outras obras

O Palácio do Planalto ainda não divulgou os valores de tudo que foi depredado no prédio, mas a lista preliminar inclui outras obras artísticas. Entre elas está a Bandeira do Brasil, de Jorge Eduardo, que foi doada ao espaço e encontrada boiando na água após os atos terroristas. 

A mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck e a mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues, onde ficam informações sobre o presidente em exercício, também foram vandalizadas. 

“O valor do que foi destruído é incalculável por conta da história que ele representa. O conjunto do acervo é a representação de todos os presidentes que representaram o povo brasileiro durante este longo período que começa com JK. Do ponto de vista artístico, o Planalto certamente reúne um dos mais importantes acervos do país, especialmente do Modernismo Brasileiro”, analisou o diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho.

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