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Coldplay volta alegre e colorido em sétimo álbum

“A Head Full of Dreams”, lançado na última sexta-feira (4/12), conta com participações de Beyoncé, Noel Gallagher e Tove Lo

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Julia Kennedy/Divulgação
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1 de 1 Coldplay_CreditJuliaKennedy1-840×577 - Foto: Julia Kennedy/Divulgação

Depois da tristeza vem a alegria: é o que se pode perceber com o lançamento de “A Head Full of Dreams”, sétimo álbum da banda britânica Coldplay. Após a melancolia que podia ser sentida em cada uma das faixas de “Ghost Stories”, de 2014, o novo trabalho exala otimismo. Lançado na sexta-feira (4/12), o álbum também volta a aproximar a banda do pop, com participação de nomes conhecidos como Beyoncé, Noel Gallagher e da sueca Tove Lo, além de produção da dupla Stargate, responsável por hits de Rihanna e Katy Perry.

O disco parece uma evolução natural do quinto álbum do quarteto liderado por Chris Martin, Mylo Xyloto, de 2011. Está de volta o som mais eletrônico, e as músicas continuam tendo mensagens positivas e grandes refrões. O clima já começa animado com a faixa que dá título à obra, na qual o vocalista canta por cima de um sintetizador que remete à disco music. A segunda música, “Birds”, lembra o Coldplay mais antigo e tem uma pegada rock.

O grande destaque do álbum vem logo depois com “Hymn fo the Weekend”, que tem participação da cantora Beyoncé. Ela é responsável pelas harmonias da música, tentativa do Coldplay de escrever uma canção sobre bebidas e drogas. No entanto, como já é de se esperar da banda, os assuntos acabam se tornando metáforas para a vida e o amor. O refrão fica na cabeça e a faixa tem grandes chances de fazer sucesso.

O primeiro single, “Adventure of a Lifetime”, também é uma das melhores músicas do novo trabalho. Mais uma vez com forte influência da disco music, a dançante faixa fala sobre a alegria de um novo amor e é uma das canções mais animadas que o quarteto já produziu. A faixa escondida “X Marks the Spot” é totalmente pop, com uma batida próxima do hip-hop.

No entanto, o álbum tropeça nas baladas. Com predominância da voz e do violão, as faixas são muito semelhantes e parecem mais longas do que realmente são. “Everglow”, “Fun” e “Up & Up” diminuem o ritmo e também a energia acumulada. A melhor é “Army of One”, que mantém a tendência e pinta um retrato otimista de um romance.

“A Head Full of Dreams” deve agradar quem já gosta de Coldplay, mas provavelmente não vai agregar novos fãs à grande massa de admiradores da banda. O trabalho provavelmente vai embalar quem comparecer aos shows da turnê da banda, que começa no ano que vem e tem passagem confirmada pelo Brasil. No entanto, Chris Martin disse em entrevistas que o álbum é a conclusão de uma história, como se fosse o capítulo final de um livro. É divertido, mas essa história já teve capítulos melhores.

Avaliação: Bom

Ouça: “A Head Full of Dreams”, “Hymn for the Weekend”, “Adventure of a Lifetime”

 

Colaborou Pedro Alves.

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