Morre o ator Kito Junqueira, aos 71 anos, em Curitiba
Artista participou de produções como Vila do Arco, Espelho Mágico, Pantanal e Cavalo Amarelo
atualizado
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Morreu na madrugada desta sexta-feira (23/08/2019), aos 71 anos, o ator Kito Junqueira. Ele morava em Curitiba e os detalhes da morte e velório ainda não foram divulgados. A informação foi dada por um amigo da família, o produtor Ricardo Peixoto.
Kito Junqueira estava em Curitiba, preparando-se para ir a São Paulo na próxima semana, quando iniciaria o ensaio da peça À Flor da Pele, de Consuelo de Castro. “Conversei com ele por telefone na noite de quinta [22/08/2019]. Pouco depois, recebi o telefone da mulher dele, Maria [Santos Pizano], desesperada, dizendo que ele tinha passado mal repentinamente. O Samu foi chamado, mas não conseguiu fazer nada”, disse o produtor Ricardo Peixoto, que está à frente da nova montagem de À Flor da Pele.
Segundo Peixoto, o ator aparentava estar bem de saúde e animado para retornar ao teatro, onde atuaria ao lado de Natalia Rodrigues, sob a direção de Alexandre Reinecke. “Conversávamos muito sobre essa montagem e a importância da peça, que inaugurou o Teatro Paiol, em 1969.”
Carreira
Nascido em 15 de maior de 1948, em São Paulo, Heráclito Gomes Pizano, ou Kito Junqueira, atuou em várias produções da TV, cinema e teatro. Enveredou para a política em 1994, sendo eleito deputado estadual por São Paulo.
Kito começou a carreira artística em 1973, ao estrear na novela As Divinas… e Maravilhosas, na extinta TV Tupi. Lá, faria ainda Vila do Arco (1975) e Tchan, a Grande Sacada (1976). Depois, em 1977, surgiu na tela da TV Globo, integrando o elenco de novelas como Espelho Mágico (1978), mas retornou para a Tupi, em 1979, atuando na novela Como Salvar Meu Casamento. Passaria também pela TV Manchete, na novela Pantanal, em 1990. Passou ainda pela Band, em 1980, fazendo a novela Cavalo Amarelo, entre outas.
O ator deixou sua marca também no cinema, participando de filmes como Eternamente Pagu e Topografia de um Desnudo.
Já no teatro, Kito Juqueira fez vários trabalhos, sendo um dos mais importantes, a peça Bent, com a qual recebeu vários prêmios, o da APCA, o Molière e o Troféu Mambembe.