Pedido de Letícia Spiller para site apagar links sobre Melhem é negado
Atriz alegou que Google reúne canais que trazem uma entrevista dela passando a impressão de que apoia Marcius Melhem contra Dani Calabresa
atualizado
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Rio de Janeiro – O Google não precisará desativar de suas buscas 72 links a pedido da atriz Letícia Spiller. Ela alegou que os canais atingem sua imagem por veicular trechos de uma entrevista a um programa de rádio, nos quais passaria a impressão de que apoia o humorista Marcius Melhem, acusado de assédio sexual contra a também humorista Dani Calabresa.
“Conheci o Marcius e ele nunca me pareceu uma pessoa que fizesse algo tão agressivo. É uma pessoa muito querida. É duro receber uma notícia de uma pessoa querida, de bom coração. Mas acho que as mulheres têm de ter coragem para falar. Esse tipo de coisa não pode existir”, disse a artista no bate-papo de dezembro de 2020.
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Letícia Spiller pediu desculpas após defender Marcius Melhem Reprodução/Instagram
Leticia Spiller
Letícia Spiller Reprodução/ Twitter
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Letícia Spiller Reprodução/ YouTube
Letícia Spiller nua na cachoeira
Cliques da atriz renderam elogios Reprodução / Instagram
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Além disso, Spiller também disso que usa brinquedos durante a transa Reprodução/Instagram
Letícia Spiller e Pedro Novaes
Letícia Spiller e Pedro Novaes Reprodução
Letícia Spiller - Letícia nos tempos em que era uma das paquitas de Xuxa - Divulgação TV Globo(1)
Nos tempos em que era paquita da Xuxa TV Globo/Divulgação
“Eu tive a sorte de nunca ter sofrido esse tipo de coisa. Porque se eu tivesse sofrido, eu ia colocar a boca no mundo na hora, não iria esperar quatro anos. Por um lado acho muito bacana que as mulheres tem mais voz, mas por outro acho que demorou muito pra fazer essa denúncia”, continuou.
À época, ela chegou a pedir desculpas às vítimas de assédio por suas declarações.
O pedido de Letícia foi negado pelo juiz Luiz Felipe Negrão, da 3ª Vara Cível do Fórum da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Na decisão, o magistrado destacou que o Google é apenas “o proprietário e operador de um motor de busca, não um provedor internet de hospedagem ou um provedor internet de conteúdo”.
O juiz alegou ainda que “fica evidente que a ré não tem obrigação de remover qualquer conteúdo, e que, certamente, sequer meios tem de o fazer, porque o conteúdo para o qual os links remetem (são setenta e duas páginas da internet) estão – todos eles – hospedados em domínios de terceiros (…).”
Uma audiência de conciliação foi marcada para 31 de janeiro de 2022, às 16h.
Veja a entrevista:
