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Paolla Oliveira lança, em Brasília, seu novo filme: Alguém Como Eu

Ao lado do diretor, Leonel Vieira, a atriz falou sobre a importância da parceria entre Brasil e Portugal no cinema

atualizado

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Filipe Cardoso/ Especial para o Metrópoles
Filipe Cardoso/Metrópoles
1 de 1 Filipe Cardoso/Metrópoles - Foto: Filipe Cardoso/ Especial para o Metrópoles

Presentes na pre-estreia de Alguém Como Eu, a atriz Paolla Oliveira e o diretor Leonel Vieira aproveitaram para conversar com os fãs e debater cinema luso-brasileiro. Na pele da carioca Helena, a paulistana garante que as duas poderiam ter sido amigas. “Ela é uma mulher caótica, meio maluca, mas de bom coração, está procurando se encontrar. Ela tem um pouco de todo mundo que quer se descobrir, ser melhor”, definiu.

A comédia romântica se passa no Rio de Janeiro e, principalmente, em Lisboa. As gravações na capital portuguesa duraram um mês, o suficiente para Paolla se apaixonar pela cidade e comprar um apartamento por lá. “Fizemos um intercâmbio muito legal, são países irmãos, de mesma língua. Precisamos, cada vez mais, ter essa troca”, defendeu. Embora o filme seja voltado ao público feminino, a atriz acredita que muitas situações retratadas podem acontecer com qualquer um. “São situações leves e divertidas. Tem bastante coisa para se ver na tela”, comentou.

À frente do longa, o português Leonel Vieira trabalha no Brasil há quase duas décadas. Para ele, o desafio de fazer comédia para dois públicos tão diferentes veio naturalmente. “Acho que tenho um entendimento dos atores brasileiros, da realidade daqui. Há muitos anos eu queria fazer um filme que unisse os dois povos. Mas não queria um drama pesado, de festival de cinema. Tinha que ser um tema comum, popular”, lembrou.

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Mesmo com uma temática universal, o diretor não se furtou a fazer piadas com as diferenças de sotaque e de discurso entre portugueses e brasileiros. “O flime brinca com as particularidades de cada país, é claro, mas o foco é na psiquê feminina. O humor é criado em cima dos problemas que as mulheres enfrentam hoje em dia”, descreveu. Satisfeito com a resposta do público nas premieres — o filme teve grandes lançamentos no Brasil e em Portugal –, Vieira acredita que esta será a primeira de muitas parcerias abordando as duas nações no cinema.

Leia a crítica do filme.

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