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Jurassic World Domínio aposta no “encontro de milhões” para encantar

O último filme da franquia traz os antigos protagonistas de volta ao telão e aproveita para fazer uma crítica sutil ao comportamento humano

atualizado

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Universal Pictures/Divulgação
Cena de Jurassic World: Dominação
1 de 1 Cena de Jurassic World: Dominação - Foto: Universal Pictures/Divulgação

O mundo dos dinossauros chega ao fim nas telonas em 2022. Ou melhor, pelo menos sob a tutela da trilogia Jurassic World, que é encerrada com Domínio, programado para na próxima quinta-feira (2/5). Dirigido por Colin Trevorrow, o longa é recheado de nostalgia, com referências de filmes anteriores, e reflexão social, que nos leva a pensar em como é a vida na Terra.

É interessante pensar em como seria a nossa vida ao lado dos dinossauros e é isso que o novo filme dessas criaturas pré-históricas promove. Desde uma pescaria em alto-mar até a cidade de Nova York e um passeio pelas ruas, em todos os lugares os humanos dividem o protagonismo no mundo com esses “lagartos gigantes”. Essa é a proposta de Domínio.

Confira o trailer oficial de Jurassic World: Domínio

Entretanto, há uma grande reflexão sobre como nós, seres humanos, nos achamos os donos do mundo e nos colocamos sempre como personagens centrais na Terra. Trevorrow promove esse pensamento de uma maneira sutil e sem muito alarde. Em uma cena, passada em Malta, há uma grande aglomeração de saqueadores e comerciantes que transformam os dinossauros, que passaram a conviver com o homem há quatro anos, em alimentos, objetos, animais de estimação e até lazer.

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Os locais utilizados para contar a história vão de 8 a 80. De Malta, com suas grandes construções, em que se passa um dos pontos altos da trama, para as Dolomitas, na Itália, um lindo endereço, formado por montanhas, lagos paradisíacos e um frio tremendo, que é o novo “Jurassic Park”, montado pela ByoSin. A farmacêutica é ressuscitada para esta sequência.

A trama

É no arquipélago europeu em que a primeira grande aventura do filme aparece. Após o sequestro de Maisie Lockwood (Isabella Sermon), geneticamente modificada em laboratório, Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt), pais da garota, viajam para tentar resgatar a jovem. Por ser considerada um experimento, o entendimento de seu DNA é importante para a humanidade.

A saga aproveitou a liberdade para ir além, com novas espécies que funcionam como um “controle remoto” e trazem cenas de muita ação, impulsionados por um verdadeiro momento à la Indiana Jones e suas perseguições. Há, é claro, aquela previsibilidade, que tarda, mas não falha. Sabe aquela sensação de que tudo está naquele local no momento e na hora certa para tentar cativar o espectador? Pois é!

Entretanto, há um encontro de milhões, ou melhor, não só um, mas alguns. Ellie Satller (Laura Dern), Alan Grant (Sam Neill) e Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum), estrelas de Jurassic Park, a primeira trilogia da saga, voltam para causar aquele sentimento de nostalgia. Como fã da sequência, é interessante e muito nostálgico acompanhar a aventura dos três. Enquanto os dois primeiros se tornam protagonistas novamente, o terceiro continua emblemático.

É Ellie Satller que descobre uma nova praga, estimulada pela ByoSin, que está causando a destruição de diversas plantações dos Estados Unidos. Motivada em investigar a origem e reverter todo o desequilíbrio, a personagem de Laura Dern “recruta” Alan Grant. Sempre carismática, a atriz faz o seu papel com maestria, assim como Grant, e os dois brilham nas telonas.  O Dr. Ian Malcolm também retorna com o seu jeito galã – com direito a uma sátira.

O fato é que os três antigos se juntam a Owen e Claire, que recebem a atuação empolgante de Kayla, interpretada por DeWanda Wise, e o sexteto faz valer o último (até então) filme da franquia. O encontro se torna, basicamente, um tributo à velha guarda com a participação da nova guarda. Todos trabalhando juntos para salvar o mundo mais uma vez.

Em resumo, o filme tem os seus defeitos e falhas, mas trata, com muita maestria, sua proposta: finalizar o fantástico mundo com dinossauros em uma vivência normal entre as criaturas e os seres humanos. E, claro, a grande cereja do bolo é a reunião daqueles que brilharam na primeira trilogia e de outros que comandaram o telão sob a tutela de Trevorrow.

Para os amantes de Jurassic Park e Jurassic World, o último ato é para fechar com chave de ouro tudo o que foi construído ao longo de 20 anos.

Avaliação: Bom

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