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Com dores, Pelé falta a entrevista de divulgação do filme de sua vida

O Rei mandou avisar às 11h que não poderia comparecer ao cinema por problemas de saúde

atualizado

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1 de 1 pel—em-video-840×506 - Foto: REPRODUÇÃO

Pelé cancelou nesta segunda-feira (16/10), participação na coletiva de imprensa do longa-metragem que conta sua vida, Pelé – O Nascimento de uma Lenda, que será lançado dia 26 nos cinemas

O Rei mandou avisar às 11h que não poderia comparecer ao cinema por problemas de saúde. A sessão de imprensa havia começado às 10h30 e a coletiva teria lugar logo após a exibição.

O jornal “O Estado de S. Paulo” conversou com o agente internacional de Pelé, Joe Fraga, e este disse que não havia motivo para preocupação. “Pelé é um senhor de 77 anos (na verdade, completa-os dia 23) e tem dias melhores outros piores. Fez duas cirurgias na bacia e hoje não se sentiu bem. Mandou dizer que todos que estão aqui moram em seu coração, mas não podia vir.”

De toda forma, mesmo sem a presença principal, a coletiva teve lugar. Além de Joe, estavam na mesa os atores Milton Gonçalves, que interpreta Waldemar de Brito, o descobridor do prodígio, e Leonardo Lima de Carvalho, que vive o jogador em sua infância, em Bauru. Também presente, o distribuidor Wilson Feitosa, responsável pelo lançamento nacional do filme.

Dirigido por dois norte-americanos, Jeffrey e Michael Zimbalist, Pelé – o Nascimento de uma Lenda conta a história do Rei desde as peladas em Bauru até a consagração internacional com a camiseta da seleção brasileira em 1958, na Suécia. Pelé tinha então apenas 17 anos e encantou a todos com sua genialidade precoce.

O filme apoia-se em fatos reais, mas toma liberdades com a biografia do atleta. Por exemplo, cria um antagonismo de infância com Mazzola, que mais tarde seria seu colega na seleção brasileira, dirigida por Vicente Feola (Vincent D’Onofrio).

Mas, basicamente, a história toda está lá. Mariana Nunes faz dona Celeste, a mãe que era contra o futebol e queria outro destino para o filho. Seu Jorge faz Dondinho, o pai, ex-jogador de bons recursos técnicos, porém vitimado por uma lesão no joelho. Outros elementos fundamentais do mito Pelé não são esquecidos. Como a promessa feita ao pai de que ganharia uma Copa para ele, em meio às lágrimas pela derrota diante do Uruguai em 1950. A infância pobre de engraxate, a bola de meia, a venda de amendoins (furtados) para comprar chuteiras, etc. tudo está lá e confere com a biografia do ídolo.

As encenações de partidas não se pretendem realistas e situam-se às vezes no domínio da fantasia. Pelé é visto como representante do estilo brasileiro de jogar, a “ginga”, entidade um tanto abstrata para os gringos e que, assim, merece certo didatismo visual. Apesar de alguns problemas e exageros, o filme emociona, porque a história de Pelé é mesmo de cortar qualquer coração de pedra.

O filme entra em cartaz no Brasil em cerca de 150 salas, a maior parte em versão brasileira, o que é um alívio. A cópia apresentada aos jornalistas foi com diálogos em inglês, o que causa um estranhamento muito grande. Pelé é internacional, mas é coisa nossa. Fala brasileiro.

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