O Cine Brasília vai sediar, a partir de 22 de outubro, a 14ª edição do LoboFest – Festival Internacional de Filmes. Neste ano, o tema do evento será Pra Não Esquecer, frase retirada de um conto da escritora Clarice Lispector. Durante os oito dias de evento, serão exibidos cerca de 80 curtas-metragens da mostra competitiva, que foram escolhidos entre 3.500 inscritos, produzidos nos cinco continentes, entre 2021 e 2022.
A edição ainda vai prestar uma homenagem ao cineasta brasileiro João Paulo Miranda, que ganhou Menção Especial do Júri no Festival de Cannes em 2016, e foi premiado em importantes festivais como o de Veneza, Chicago, Toronto, entre outros.

Cena de Andromeda (Brasília)Divulgação

Cena de Calling Cabral (Portugal)Divulgação

Cena de Xerxes 5Divulgação

Cena de Minha avó MatildeDivulgação

Cena de BleachDivulgação

Cena de A Better Friend (Gana)Divulgação

Cena de Al Sit (Sudão)Divulgação

Cena de Birds By The Way (Rússia)Divulgação

Cena de A Vida Sexual da Minha Avó (Eslovênia)Divulgação

Cena de Guazuvirá (Uruguai)Divulgação

Cena de Sideral (Brasil - Natal-RN)Divulgação

Cena de Salvador DalíDivulgação
Os representantes do Brasil serão Sideral (Natal-RN), do diretor Carlos Segundo, Céu de Agosto, de Jasmim Tenucci, e do brasiliense Andrômeda, de Lucas Gesser, drama futurista que trata das relações afetivas de jovens criados em Brasília.
“Essa edição do Lobo Fest é permeada pelo tema da memória e para isso, procuramos trazer filmes que retratam os ‘dramas da vida’. Como se o Festival fosse um retrato do mundo com seus lugares, diferenças, línguas e jeito de ser”, destaca Josiane Osório, curadora e idealizadora da mostra
Boa parte das animações selecionadas para o festival foram realizadas por mulheres, como A Vida sexual da minha Avó, da diretora Eslovênia Urška Djukić, que abre a mostra, no dia 22 , no Cine Brasília. A questão LGBTQI+ também é tema de curtas como Dancing Colors, de M. Reza Fahriyansyah, da Indonésia e do francês A Bela e a Fera.
Além dos filmes, o festival também conta com uma programação dedicada ao público infantil e para toda a família. A sessão Lobo Azul vai ser voltada às crianças com espectro autista. As exibições contarão com cuidados especiais, como meia luz, som mais baixo e filmes cuidadosamente escolhidos para serem mostrados para a garotada.
Para o presidente da curadoria do Festival, Ulisses de Freitas, o objetivo principal do LoboFest é abordar temas atuais, que afligem a humanidade, através de diferentes realidades vividas em diversos países. “A gente faz questão de manter essa diversidade geográfica no Festival. São filmes do cinema do presente e em consonância com o que está acontecendo no mundo, e que tem como recorte temas sobre memória, afeto e deslocamentos. Eu costumo dizer, que cada filme de 10 até 30 minutos são como petardos para explodirem nas mentes e nos corações de quem assiste”, afirma Ulisses.