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“Não sou mulher”: ativistas trans têm ressalvas à fala de Linn

Posições vão de respeito à avaliação de que o discurso da cantora prejudica luta por cidadania

atualizado

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Globo/Reprodução
Linn da Quebrada RED
1 de 1 Linn da Quebrada RED - Foto: Globo/Reprodução

“Não sou homem. Não sou mulher. Sou travesti.” A frase da cantora Linn da Quebrada marcou sua chegada ao reality show Big Brother Brasil 22, na quinta 20. Na internet, houve muitos aplausos, entretanto, a receptividade não foi irrestrita dentro do ativismo trans. Houve até crítica direta à postura da famosa.

A psicóloga e ativista trans com 29 anos de atuação Beth Fernandes diz entender a identidade de Linn, mas que o efeito prático da fala dela é pernicioso.

“Ela traz discussão sobre a transgeneridade não-binária”, afirmou. “Isso é lindo quando eu estou dando aula em pós-graduação, falando sobre a teoria. Mas, no senso comum, no campo político, dentro das relações sociais, não! Linn traz um embaraço na sociedade no que estamos há anos discutindo. Ela desconstrói um pouco nossa luta política. Desculpe dizer!”

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