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Vigilantes da Saúde e Educação cruzam os braços nesta terça (8/8)

Trabalhadores que prestam serviço para o GDF afirmam que governo não repassou pagamento às empresas. Por isso, não receberam os salários

atualizado

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Reprodução/Whatsapp
Vigilantes greve
1 de 1 Vigilantes greve - Foto: Reprodução/Whatsapp

Cerca de 3,5 mil vigilantes que atuam nos hospitais, centros de saúde e escolas públicas do Distrito Federal cruzaram os braços nesta terça-feira (8/8) e assim vão permanecer, afirmam, até que os salários da categoria sejam regularizados.

A informação é do Sindicato dos Vigilantes (Sindesv-DF). A entidade alega que o pagamento de julho, que deveria ter sido depositado até o quinto útil do mês, não foi realizado e, por isso, a categoria optou por paralisar as atividades até que a situação seja resolvida.

“O GDF vem trazendo dificuldades para os trabalhadores terceirizados, todos os meses. Não podemos mais ficar parados”, afirma Gilmar Rodrigues, secretário de Imprensa do Sindesv-DF. Segundo ele, os trabalhadores que aderiram à paralisação são aqueles contratados pelas empresas Ipanema, Brasília Segurança, Confidencial e Global.

Na manhã desta terça, os vigilantes que trabalham nos hospitais se reuniram em frente às unidades de saúde. Os que prestam serviço nas escolas afirmam que se manifestarão na porta das regionais de ensino das regiões administrativas.

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Em nota, a Secretaria de Educação do DF informou que não tem conhecimento de paralisações e que o pagamento aos terceirizados está sendo feito regularmente, conforme edital e contrato. “Se houver paralisação, a pasta irá adotar as medidas cabíveis para que ocorra o cumprimento do contrato”, disse.

Já a Secretaria de Saúde explicou que aguarda recursos para a realização do pagamento dos prestadores de serviço. A previsão é de que até a próxima semana a situação seja regularizada.

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