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Vídeos mostram a ação de bandidos durante o golpe do falso sequestro

Segundo as investigações da polícia, organização aplicou um golpe de R$ 100 mil contra um casal de moradores no Lago Sul

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Golpe 2
1 de 1 Golpe 2 - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Câmeras de segurança flagraram a ação de um grupo criminoso especializado em extorsão, especialmente com o golpe do falso sequestro relâmpago no Distrito Federal e outras unidades da federação.

Com base nas imagens, e após um intenso trabalho de investigação por dois meses, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou a organização criminosa.

A operação foi conduzida pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). O grupo criminoso tinha atuação no DF e outras unidades da federação.

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Os vídeos mostram o casal de moradores de Ceilândia A.J.AC., de 23 anos e H.M.S, 25, sacando dinheiro de vítimas em um caixa-eletrônico.

Segundo o delegado adjunto da 10ª DP, Paulo Fayão, o casal é o principal elo da quadrilha no DF. O grupo construiu uma infraestrutura interestadual.

Imagens também mostram o motoboy F.P.B., 28, recolhendo pertences das vítimas. “Quando o grupo exauria a extorsão de dinheiro forçava as vítimas a colocar objeto de valor em uma caixa e ele recolhia”, contou o delegado.

Outros três acusados foram detidos por terem permitido que suas contas bancárias fossem utilizadas para receber os valores transferidos pela vítima. Eles são W.F.N., 49, M.B.G.F., 51, e L.H.O., 28.

Prisões

As equipes da 10ª DP cumpriram seis mandados de prisão preventiva contra o grupo criminoso. As ações foram realizadas no DF, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

As investigações foram iniciadas em 28 de dezembro de 2021, quando um casal, residente no Lago Sul, registrou ocorrência. Investigadores ainda analisam outros detalhes do caso.

Os criminosos simularam o sequestro do filho das vítimas. A suposta soltura do jovem raptado só ocorreria mediante pagamento de resgate, no valor de R$ 100 mil.

A operação contou com o apoio das Polícias Civis do Rio de Janeiro (PCERJ), de São Paulo (PCESP), da Bahia (PCBA) e do Paraná (PCPR).

Segundo o delegado, os presos vão responder por extorsão, com pena de quatro a 10 anos, e por organização criminosa, com pena de três a oito anos. Se condenados, poderão ficar até 18 anos atrás das grades.

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