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Vídeo: placas de túmulos são furtadas em cemitério da Asa Sul

Furtos de placas de identificação de túmulos ocorreram em diversos pontos do cemitério Campo da Esperança, inclusive na Ala dos Pioneiros

atualizado

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Cemitério - Metrópoles
1 de 1 Cemitério - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Os furtos de placas de identificação de sepulturas no Campo da Esperança na Asa Sul provocaram revolta entre parentes de pessoas enterradas no cemitério. Os crimes ocorreram em diferentes pontos, inclusive na Ala dos Pioneiros. As famílias cobram reforço na segurança do local.

Veja o vídeo:

Kwame de Mello, 53 anos, visita mensalmente o túmulo onde estão os restos mortais do pai, o pioneiro Willy Bezerra de Mello, e da irmã Mali Garcia Bezerra de Mello. Na segunda-feira (24/10), o educador físico encontrou o túmulo sem placa de identificação.

“Olhei para os lados e quase todos os túmulos da Ala dos Pioneiros estavam sem placas de identificação”, relata Kwame, que se decepcionou com a cena. “São vários sentimentos nada agradáveis. Tem a sensação da perda material e tem toda a frustração, o desrespeito, a desconsideração.”

Para Kwame, falta segurança no cemitério. “Pela quantidade de placas furtadas, a pessoa – ou as pessoas [que cometeram o crime] – levaram bastante tempo. Cada placa tem dois parafusos, e a Ala dos Pioneiros é uma quadra enorme”, comentou.

O educador físico prestou queixa na administração do cemitério e registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Kwame cobra mais rondas constantes diárias pelo local e lembrou os custos para substituição da placa de metal: R$ 267.

O Código Penal estabelece pena de prisão de um a três anos e multa para quem violar sepulturas ou urnas funerárias.

Serviços cemiteriais

Em nota, a Administração do Campo da Esperança informou ter reforçado a segurança no cemitério da Asa Sul. A concessionária acrescentou que furtos de placas de identificação são ocasionalmente registrados, que promove rondas no espaço e que mantém um sistema de monitoramento por vídeo.

“A vigilância é feita 24 horas, e os profissionais fazem rondas em carros e motos. No último mês, a concessionária contratou uma empresa especializada, que atua com seguranças armados. Até então, os vigilantes atuavam sem armas”, destacou a administração.

As peças de identificação de bronze são as mais visadas nos furtos, pois podem ser derretidas e revendidas. Atualmente, os itens produzidos pela concessionária são de outro material para evitar que sejam roubadas.

A empresa destacou, ainda, a importância de o crime ser registrado pelas autoridades policiais. “A concessionária repõe, sem custos adicionais, as plaquetas furtadas das sepulturas com contrato de manutenção vigente. As famílias lesadas devem registrar a ocorrência na administração do cemitério, para que as providências sejam tomadas”, completou.

O serviço de manutenção custa R$ 77,50 por mês. Caso opte pelo plano anual, há desconto de 10%, e a parcela única custa R$ 832,57.

“O valor das placas de identificação assim como de todos os serviços cemiteriais são reajustados de acordo com a inflação do ano anterior, conforme acordado em contrato de concessão estabelecido em 2002. Os preços são aprovados e publicados pela Secretaria de Justiça. Não há previsão para redução. A compra da peça produzida pela Campo da Esperança Serviços é opcional”, finalizou a empresa.

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