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Vídeo mostra momento em que mulher abandona bebê em matagal no DF. Assista

A recém-nascida foi achada nessa quinta-feira (10) em área rural do DF, enrolada em panos de hospital. A Polícia Civil procura pela suspeita

atualizado

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Reprodução/Vídeo
Mulher com recém-nascida no colo em matagal do DF
1 de 1 Mulher com recém-nascida no colo em matagal do DF - Foto: Reprodução/Vídeo

Após analisar câmeras de segurança do local em que uma recém-nascida foi encontrada nessa quinta-feira (10/9), a Polícia Civil do DF (PCDF) identificou o rosto da mulher suspeita de abandonar a criança. A bebê foi achada no matagal de uma propriedade na Rota do Cavalo, no Núcleo Rural de Sobradinho.

A 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) investiga o caso e ainda busca descobrir a identidade da mulher. Segundo o delegado-chefe da unidade policial, Hudson Maldonado, ainda não é possível dizer se a pessoa que aparece no vídeo é a mãe da criança.

“A suspeita é de que ela seja mesmo a mãe, mas ela pode ser também alguma mulher querendo abandonar a criança para ‘ajudar’ a verdadeira mãe. De toda forma, a investigação vai partir primeiramente dessa moça que aparece na imagem”, pontuou.

A recém-nascida foi achada enrolada em panos do Hospital Região Leste (Paranoá). Ela chamou a atenção de moradores da região, que ouviram o choro da criança. De acordo com a conselheira tutelar da região, Elita Valdez, a suposta mãe entrou no terreno do Lar Menino Jesus de Praga e deixou a bebê perto de uma caixa d’água.

“Um rapaz do abrigo escutou o choro da criança e viu a bebê. Aí eles acionaram a gente. Ninguém viu essa mãe entrando”, disse.

Veja, a seguir, as imagens que mostram o momento em que a mulher deixa a criança no local:

Criança passa bem

A menina, que parece ter, aproximadamente, 6 dias de vida, foi levada ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e passa bem. Segundo Elita, é provável que a criança seja levada para adoção.

“Essas mães precisam saber que não podem fazer isso. Existe a possibilidade de entregar o filho para adoção logo após o parto. É uma maneira legalizada de se fazer isso”, contou.

Se identificada e condenada, a mãe pode responder por abandono de incapaz. A Polícia Civil pede que quem tiver qualquer informação que possa ajudar nas investigações ligue no 197. A ligação anônima é sigilosa.

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