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Vídeo: medo de desabastecimento faz motoristas formarem filas em postos do DF

Condutores temem que paralisação de um grupo de caminhoneiros afete abastecimento de combustíveis na capital do país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
posto de gasolina
1 de 1 posto de gasolina - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os bloqueios ou tentativas de paralisação de caminhoneiros em rodovias federais registrados na noite desta quarta-feira (8/9) provocaram uma grande corrida aos postos de combustíveis do Distrito Federal no início da madrugada desta quinta-feira (9/7). Em Águas Claras, por exemplo, condutores formaram longas filas nos estabelecimentos situados às margens da EPTG. Em Samambaia Norte, também houve registro de dezenas de veículos para encher o tanque. No centro de Taguatinga, o cenário foi o mesmo.

Veja vídeo em Águas Claras:

O movimento é organizado por caminhoneiros autônomos, um dia após manifestantes pró-governo pedirem, dentre outras pautas, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, em diversos atos pelo país. Além desses temas, os motoristas que aderiram à paralisação cobram a redução dos impostos e do preço dos combustíveis.

Boletim emitido no fim da noite desta quarta pelo Ministério da Infraestrutura, com dados da Polícia Rodoviária Federal, revela que o quadro se deteriorou rapidamente durante o dia. No início da tarde, havia registros de problemas em quatro estados. Na nota sobre a situação às 20h30, contudo, o número de estados com pontos de concentração em rodovias federais chegou a 14 estados, dos quais 12 “com abordagem a veículos de cargas”. Às 22h30, o número foi a 16: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia. Maranhão, Roraima, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará.

O boletim registra: em 13, há “abordagem a veículos de cargas”. E prossegue: “IMPORTANTE: Os 2 pontos de bloqueio total registrados no Rio Grande do Sul foram liberados, restando apenas aglomeração no local.* A região Sul concentra neste momento 55% das ocorrências registradas. Às 22h30, apenas uma interdição de pista é registrada, no estado de São Paulo.”

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Preocupação

Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) manifestou “total repúdio” às paralisações organizadas por caminhoneiros, no ato que teria sido organizado por influência de supostos líderes da categoria.

“Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos”, explicou a entidade.

Segundo a NTC, o bloqueio nas rodovias poderá causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, “com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio, atingindo diretamente o consumidor final, de produtos de todas as naturezas, inclusive os de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos, combustíveis etc.”.

A associação disse também esperar que os governos estaduais e federal adotem as providências indispensáveis para assegurar às empresas de transporte rodoviário de cargas o pleno exercício do direito de ir e vir e de livre circulação nas rodovias em todo o território nacional.

 

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