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Políticos questionam lentidão da PRF em liberar rodovias bloqueadas

Chegou a 14 o número de estados que registram bloqueios ou tentativas de paralisação de caminhoneiros em rodovias federais

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Caminhoneiros pró-Bolsonaro bloqueiam passagem de caminhões no Km 42 da GO-020. Os manifestantes estão posicionados na entrada da cidade de Bela Vista 1
1 de 1 Caminhoneiros pró-Bolsonaro bloqueiam passagem de caminhões no Km 42 da GO-020. Os manifestantes estão posicionados na entrada da cidade de Bela Vista 1 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Parlamentares resolveram enviar, na noite desta quarta-feira (8/9), um ofício ao Ministério da Justiça cobrando posição em relação ao fechamento de rodovias por caminhoneiros.

No documento, assinado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (sem partido-SP), eles questionam a pasta, a qual está subordinada a PRF, sobre “quais ações têm sido tomadas e se estão sendo adotadas de modo eficiente e tempestivo para liberar o fluxo nas estradas afetadas”.

Como revelado pelo Metrópoles, chegou a 14 o número de estados que registram bloqueios ou tentativas de paralisação em rodovias federais. Alguns postos já começaram a ficar sem combustíveis.

A nota também revela que o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), a Frente Parlamentar dos Caminhoneiros e Celetistas e mais dois sindicatos que representam a categoria entraram na Justiça Federal com um pedido de indenização “por danos patrimoniais e extrapatrimoniais ou morais que aconteçam nas manifestações deste 7 de setembro”.

A ação civil pública foi movida na 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal contra o presidente Jair Bolsonaro, contra a União e contra militantes governistas “em razão da prática de atos inconstitucionais, ilícitos e imorais”.

O movimento

Organizado por caminhoneiros autônomos, o movimento ocorre um dia após manifestantes pró-governo pedirem, dentre outras pautas, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, em diversos atos pelo país. Além desses temas, os motoristas que aderiram à paralisação cobram a redução dos impostos e do preço dos combustíveis.

Boletim emitido na noite desta quarta pelo Ministério da Infraestrutura, com dados da Polícia Rodoviária Federal, revela que o quadro se deteriorou rapidamente durante o dia. No início da tarde, havia registros de problemas em quatro estados. Na nota sobre a situação às 20h30, contudo, o número de estados com pontos de concentração em rodovias federais chegou a 14 estados, dos quais 12 “com abordagem a veículos de cargas”.

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