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Vídeo. Mãe acusa funcionária de loja de racismo: “Meu filho não é bandido”

A mulher diz que a funcionária ficou seguindo o rapaz de 18 anos por toda a loja. “É um sentimento de revolta”

atualizado

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O que seria um passeio para a compra de chocolates em uma loja de departamento no Setor Central do Gama, na última quarta-feira (1/7), acabou com uma perseguição e um episódio de racismo contra um rapaz de 18 anos.

Segundo Kariny Batista Siqueira, mãe da vítima, eles haviam ido às Lojas Americanas com os dois filhos para comprar chocolates. Enquanto estava com a menina, seu filho Marcus Vinícius Siqueira seguiu para outras prateleiras. Foi quando o rapaz percebeu que estava sendo seguido por uma segurança.

Ele retornou para perto da mãe e contou o que estava acontecendo. Kariny, então, se afastou e passou a observar a atitude da funcionária da loja. “Ela estava perseguindo ele dentro da loja. Eu me afastei e fiquei observando essa moça. Eu saí de perto dos meus filhos para olhar melhor a situação e notei que realmente ela estava o vigiando, para onde ele ia ela estava atrás”, contou Kariny ao Metrópoles.

Revoltada, a Kariny esbravejou contra a funcionária: “Meu filho não é bandido”

A gota d’água para a mãe foi quando a segurança foi para outro lado e começou a observar o rapaz de outro ângulo. “Fui na direção dela e perguntei o porquê daquela situação constrangedora. A segurança perguntou se ele estava se entregando, só pelo fato de eu ter ido tirar satisfação. A segurança chegou a rir em sinal de deboche. Claro que eu, como mãe, fiquei nervosa sem querer acreditar naquela situação”.

“É um sentimento de revolta. Eu fiquei muito chateada, revoltada, pois é muito ruim você ver seu filho sendo tratado como se fosse um criminoso”, desabafou Kariny.

Racismo é crime

Kariny chegou a procurar a gerência, mas o responsável pela loja não estava no local. No dia seguinte ela retornou à loja para pegar a identificação da funcionária, mas não obteve êxito. O caso acabou sendo registrado na 14ª Delegacia de Polícia Civil (Gama).

Devido ao horário da publicação da matéria, a reportagem não conseguiu fazer contato com a unidade das Lojas Americanas do Setor Central do Gama. O espaço permanece aberto para a empresa se manifestar.

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