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Tribunal julga suspeito por tiroteio em posto de gasolina da Asa Norte

Alan Matheus Menezes Rodrigues foi condenado por porte ilegal de arma de fogo, mas o MPDFT recorreu da pena

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
assassinato, 309 norte
1 de 1 assassinato, 309 norte - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Tribunal do Júri de Brasília julga, nesta quarta-feira (26/06/2019), Alan Matheus Menezes Rodrigues por supostamente ter participado de tiroteio, em abril de 2017, em um posto de combustíveis na 309 Norte. A troca de tiros resultou na morte do taxista Luis Eduardo dos Santos Lobo, 34 anos. O acusado chegou a ser condenado, em 2018, por porte ilegal de arma de fogo, mas o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apelou da sentença de quase 4 anos, alegando que a decisão contrariou as provas do processo.

Na época, também foram condenados os homens apontados como comparsas de Alan pelo homicídio. Foi determinada pena de 16 anos de prisão para Eduardo Adrien Cunha Neto e de 17 anos para Rafael Arcanjo Gomes de Abreu. Os dois estão presos e não podem mais recorrer. Uma mulher chegou a ser apontada como uma das participantes do crime, mas ela não foi a julgamento.

De acordo com a denúncia do MPDFT, Eduardo e Rafael teriam se revezado para efetuar disparos de espingarda contra o taxista. Alan Matheus teria prestado auxílio moral e procurado a vítima dentro do veículo utilizado no crime. A expectativa é que a nova sentença seja proferida no final da tarde desta quarta (26/06/2019).

Relembre o caso

Luis Eduardo dos Santos Lobo, 34 anos, morreu baleado na manhã de 20 de abril de 2017 em um posto de combustíveis da 309 Norte. Segundo a Polícia Militar, por volta das 6h30 daquele dia, houve uma troca de tiros entre a vítima e outras pessoas.

O homem tinha passagens na polícia por posse de drogas, resistência, desacato, injúria, ameaça e lesão corporal (Maria da Penha). Ele já cumpriu pena no Complexo Penitenciário da Papuda.

Testemunhas contaram que um grupo de pessoas estava no posto, na área externa de uma loja de conveniência. “Nós estávamos dentro da loja recolhendo o lixo para ir embora quando começamos a ouvir os disparos. Foram cerca de 10 tiros. Assustador. Ouvimos tudo e, quando saímos, o homem já estava agonizando”, contou um funcionário que não quis se identificar.

Imagens do circuito de segurança mostram a chegada de um carro branco, com pelo menos quatro pessoas dentro, sendo uma mulher, que levou um tiro de raspão na cabeça. Em seguida, o grupo sai do veículo e começa a troca de tiros. No local do crime, a polícia encontrou uma carteira, com mais de R$ 2 mil em espécie, e uma porção de cocaína.

Veja as imagens do sistema de segurança:

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