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Terreno de R$ 353 milhões no Guará é recolocado à venda pela Terracap

Em 2018, órgão alegou ausência de licenciamento ambiental da área de 164 mil metros quadrados para retirá-la do processo

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 fundo preto com logotipo da terracap escrito terracap - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O terreno com valor mais alto já cobrado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) foi recolocado à venda por R$ 353 milhões. O edital foi publicado no mês passado. Em 2018, a área era avaliada em R$ 342,4 milhões.

Com negociação conturbada, o local foi retirado de edital anterior, conforme mostrado por reportagem do Metrópoles, de setembro de 2018. À época, a Terracap alegou falta de licenciamento ambiental da área de 164 mil metros quadrados, situada às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).

Além da alta do preço, outra novidade da oferta é a forma de pagamento para obtenção da Área 28-A. Como proposto há três anos, a entrada era de 25% do valor total do terreno. Agora, essa quantia subiu para 30% do montante, ou seja R$ 105,9 milhões. O restante poderá dividido em até 60 vezes, com carência de até 24 meses para início do pagamento das parcelas.

Confira o local do terreno:

A nível de comparação, dois terrenos para construção de blocos residenciais no Noroeste são ofertados por R$ 19 milhões cada.

No edital, a agência informa que o terreno está vago e cercado com alambrado metálico. A área tem licença para uso comercial e habitacional, e nível de restrição R3, conforme plano diretor local do Guará. O espaço para construção chega a 328,1 mil metros quadrados. Além disso, o prazo para construção será de 12 anos, cuja contagem deverá ser iniciada a partir do primeiro dia subsequente ao da escritura do local.

Os interessados têm até esta quinta (16/12) para depositar a caução. O resultado da licitação será divulgado na sexta (17/12).

Wet’n Wild

Em 1996, há mais de duas décadas, o consórcio do parque aquático Wet’n Wild venceu concorrência da Terracap para explorar o terreno por 30 anos – prorrogáveis pelo mesmo período. As obras, no entanto, foram interrompidas nas primeiras escavações, quando os empreiteiros se depararam com dutos da rede de águas pluviais.

Veja imagens do lote:

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Após negativas do GDF quanto a mover os canais da região, mesmo se tratando de uma concessão pública, os empresários pediram a rescisão do contrato, a devolução do valor investido e a indenização do lucro cessante (montante que seria recebido caso a parceria tivesse sido bem-sucedida). A disputa está no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Esta foi a primeira vez que o espaço apareceu em uma licitação de venda. O consórcio Wet’n Wild Brasília tem preferência na compra do terreno.

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