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Segundo autoridades, fraudes no Enem ainda não foram comprovadas

Nota assinada pelo secretário de Segurança do DF diz que investigações apuram participação da máfia dos concursos no exame

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Vestibular Unb 2017 – Brasília(DF), 10/06/2017
1 de 1 Vestibular Unb 2017 – Brasília(DF), 10/06/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016, por parte de integrantes da chamada máfia dos concursos, ainda não foram comprovadas, de acordo com a secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Mas, segundo investigadores das duas unidades da Federação, a segunda fase da operação Panoptes, que prendeu parte da quadrilha nesta segunda-feira (30/10), foi antecipada para evitar a ação do bando na edição 2017 do Enem. As provas estão marcadas para os dias 5 e 12/11.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que candidatos aprovados no exame por meio de fraude serão eliminados.

Nesta segunda, em operação conjunta das polícias Civil do DF e de Goiás, foram realizadas cinco prisões preventivas, três temporárias e oito conduções coercitivas de suspeitos para esclarecimentos apenas em Brasília. Na operação Porta Fechada, braço goiano do combate à quadrilha, a Justiça autorizou oito mandados de prisão, 11 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão.

Também em Goiás, foi colhido o depoimento de um inscrito no Enem 2016 que afirma ter pago a funcionário do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), o antigo Cespe, para obter vaga em curso de medicina por meio do exame.

Mesmo assim, Distrito Federal garante que ainda não há indícios de vazamento de provas do Enem de 2016 e 2017, conforme nota assinada por Edval de Oliveira Novaes Júnior.

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