Secretário de Governo após retirada de invasão no DF: “Área será cercada”
Após operação tumultuada, cerca de 435 barracos e mais de 40 caminhões com quase duas toneladas de entulhos foram removidos
atualizado
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O Governo do Distrito Federal concluiu a operação contra a invasão na QNR 6, em Ceilândia Norte, nesta sexta-feira (7/10), após protestos, tumultos e polêmicas. Dezenas de órgãos do GDF participaram da ação integrada, como DF Legal, Defensoria Pública e Secretaria de Desenvolvimento Social. Ao final, cerca de 435 barracos e mais de 40 caminhões com quase duas toneladas de entulhos foram removidos.
Os invasores ocuparam a área na última semana. Desde então, o GDF estudava na melhor forma de fazer a remoção da área pertencente ao Poder Público. “Começou naqueles três dias antes da eleição. Me parece que a ideia era ocupar as áreas enquanto o governo estaria voltado para a eleição, mas a função do estado é preservar o patrimônio, então, foi feito um monitoramento, um planejamento e, hoje, a ação”, explicou o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, que também prometeu cercar a área.
A área invadida pertence à Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), que pretende utilizar o local para um projeto habitacional destinado a mais de 400 famílias de pessoas com deficiência. Durante a desocupação, houve resistência e uso de gás lacrimogêneo. Algumas pessoas precisaram de atendimento médico.
Foto-Invasão-Ceilândia
Mais de dez órgãos do GDF estiveram na ação Divulgação
Foto-Invasão-Ceilândia
Operação de desocupação Divulgação
Foto-Invasão-Ceilândia
Grupo resistiu à retirada Divulgação
Foto-Invasão-Ceilândia
GDF calcula mais de 400 barracos removidos Divulgação
José Humberto diz que a invasão foi coordenada por um grupo político. “É o mesmo que, no passado, invadiu o Torre Palace. É político, de forças de fora do contexto da habitação regular, que busca nesse período crítico aproveitar oportunidade para ocupar espaços indevidos.”
Segundo ele, a área que agora “está desobstruída e será cercada”. Enquanto isso, forças de segurança vão permanecer no local por cerca de 10 dias, para evitar o retorno da ocupação irregular.
