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Saúde do DF investiga 12 casos suspeitos de febre amarela

Em 2017, foram investigados 86 casos com traços da doença. Desses, 83 foram descartados, e três confirmados, com evolução para óbito

atualizado

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Doze casos suspeitos de febre amarela estão sob investigação pela Secretaria de Saúde no DF. A pasta informa não haver surto da doença na capital da República, além de garantir que pacientes já vacinados com uma dose ao longo da vida não precisam tomar reforço. Apesar das informações, a população lota os postos da rede pública de saúde em busca de imunização, conforme mostrou o Metrópoles na semana passada.

De acordo com a secretaria, de janeiro a novembro de 2017, foram aplicadas 207.581 doses da vacina. Os dados do mês de dezembro ainda estão sendo compilados, assim como os de janeiro de 2018.

O último surto da doença no Distrito Federal ocorreu em 2000, com 40 registros – 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF. Em 2008, foram 13 diagnósticos da doença. Após esse período, não houve mais infecção por febre amarela em residentes na capital federal. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três pacientes procedentes de outras localidades, dos quais dois morreram.

Em 2017, foram investigados 86 casos suspeitos de febre amarela em moradores do Distrito Federal. Desses, 83 foram descartados, três confirmados e evoluíram para óbito. Das confirmações, apenas um foi autóctone (contraído na capital).

Segundo a pasta, precisam ser imunizadas crianças a partir de nove meses e adultos de até 59 anos. Gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pessoas com imunossupressão e aquelas com mais de 60 anos só devem se vacinar mediante avaliação médica criteriosa.

Morte de macacos
A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) informa que em 2017 foram registrados 155 casos de epizootias (quando o macaco é encontrado morto), mas nenhuma amostra foi positiva para febre amarela. Neste ano, cinco ocorrências no DF aguardam laudo. A vigilância recebeu ainda dois macacos da Região do Entorno, que também estão sob análise.

A Dival recolhe e recebe os animais e os encaminha para análise no laboratório da UnB.

Serviço:
Ao localizar um macaco, a população do Distrito Federal deve informar imediatamente à Vigilância Ambiental por meio do número 99269-3673 e não permitir que o animal seja manipulado ou retirado do local. Nas cidades do Entorno, o cidadão deve acionar a Secretaria de Saúde do município.

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