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Iges quer R$ 80 milhões em emendas de distritais para Saúde do DF

Instituto é responsável pelos hospitais de Base, de Santa Maria e as UPAs. Verba será usada para obras e equipamentos

atualizado

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Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
Brasília (DF), 23/07/2019 Hospital de Base de Brasília Foto: R
1 de 1 Brasília (DF), 23/07/2019 Hospital de Base de Brasília Foto: R - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federa (Iges-DF) quer R$ 80 milhões em emendas parlamentares. Nesta quarta-feira (25/09/2019), representantes da entidade apresentaram projetos à Câmara Legislativa do DF (CLDF) com o intuito de captar os recursos. O pacote de ações foi dividido em 15 metas, lançadas no início de setembro, pelo instituto.

Os objetivos incluem desde a construção de uma nova subestação elétrica no Hospital de Base até a reestruturação dos serviços de oncologia e radioterapia. Também estão previstas aquisição de equipamentos, reformas, ampliações, reestruturação de diversos serviços e a construção de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no DF, que passará a ter 12 UPAs.

Haverá, ainda, a aquisição de um novo acelerador linear, ao custo de R$ 6 milhões, para fazer radioterapia, bem como a readequação da Central de Manipulação de Quimioterápicos para reduzir o tempo de espera pela quimioterapia.

Os serviços de radiologia também serão contemplados. A ideia é comprar dois equipamentos de ressonância magnética e dois tomógrafos para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para o Hospital de Base.

Além disso, o PET-CT, um equipamento que está parado há seis anos, deve ser instalado para ajudar no diagnóstico de doenças como o câncer.

Outras medidas

Entre o rol de ações, está o programa de eficiência em logística para melhorar a distribuição de insumos e medicamentos entre todas as unidades do Iges-DF e a modernização do parque tecnológico da hemodiálise para atender pacientes de maior gravidade. Serão adquiridos 25 equipamentos de hemodiálise para o Base e 12 para o Santa Maria.

Outra melhoria em andamento é a implantação de um novo sistema de gestão hospitalar, que permitirá aumentar o controle dos estoques, analisar a produtividade dos médicos e demais profissionais e resultará, ainda, em uma melhor gestão dos documentos. A implantação do sistema está mais avançado no Hospital de Base.

Na lista, há também a reestruturação do Núcleo de Medicina Nuclear que receberá o PET-CT e da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base. Além disso, será feita a reforma do bloco de emergência do Base, que envolve o pronto socorro, o centro cirúrgico e a UTI. O projeto básico arquitetônico está em fase final e já passou por três vistorias da vigilância sanitária.

UPAs

Sobre a construção das seis novas UPAs, são três frentes de trabalho: a primeira, a construção; a segunda, infraestrutura, que contempla os equipamentos e os insumos; e, por fim, a contratação de profissionais.

Todas as novas UPAs serão porte um e a primeira deve ser inaugurada em Brazlândia. As demais serão Ceilândia, Riacho Fundo II, Vicente Pires, Gama e Paranoá.

Consideradas grandes inovações na área de ensino e pesquisa, também serão implantadas a Plataforma de Ensino a Distância e uma Central de Simulação Realística para capacitar os 8 mil colaboração do Iges-DF.

Por fim, o Iges-DF buscará a acreditação hospitalar ONA, um título que comprova a melhoria da qualidade e da segurança do paciente e está relacionando a todas as áreas do Instituto. Também implantará o projeto Humanizar, uma grande aposta do governo que consistirá colocar pessoas nas portas dos hospitais, informando e acolhendo o cidadão.

Interface

O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), disse que esta “é a primeira vez que recebemos um caderno de projetos estruturantes dessa forma na área da saúde”. Já o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, disse contar com o apoio dos distritais. “Por isso, estamos fazendo essa interface com deputados e senadores”.

Segundo Araújo, os deputados podem escolher em qual projeto colocar a sua emenda e acompanhar a execução dos projetos. Ele pontuou que, em governos passados, muitas emendas deixaram de ser usadas porque a pasta da saúde não executou os projetos propostos.

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