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Após mais de 40 horas, homem com faca nas costas é operado

Vítima foi esfaqueada em briga no último sábado. Vítima foi internada no HRT e depois transferida para o Hospital do Paranoá

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Hospital Regional do Paranoá (HRPr)
1 de 1 Hospital Regional do Paranoá (HRPr) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O homem que esperou mais de 36 horas por atendimento no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) com uma faca encravada nas costas foi transferido, na tarde desta segunda-feira (17/02/2020), para o Hospital da Região Leste (Paranoá). Ele passou por cirurgia na unidade na noite do mesmo dia.

A vítima foi esfaqueada durante briga em bar no último sábado (15/02/2020).

O homem precisou esperar todo esse tempo pois o hospital de Taguatinga em que estava não tem neurocirurgião. Conforme apurado pelo Metrópoles, quatro das cinco ambulâncias da unidade estariam paradas com pneus baixos e motores quebrados e esse teria sido um dos motivos por que a transferência demorou .

A pasta responsável, no entanto, disse que duas das cinco ambulâncias pertencentes ao hospital estão em manutenção corretiva. “No entanto, foram feitas as substituições, de forma a não deixar os usuários sem a assistência necessária.”

Bandeira vermelha

Segundo a Secretaria de Saúde, o HRT está com bandeira vermelha em ortopedia, cirurgia-geral e clínica médica. Nesta segunda-feira, o pronto-socorro adulto tem 112 pacientes internados, mas a capacidade é de 68.  No plantão desta manhã, havia dois ortopedistas, dois cirurgiões e um clínico médico.

“Os hospitais podem decretar a bandeira vermelha para atendimento nos prontos-socorros devido à alta demanda de atendimento e internação. Isso ocorre, geralmente, por haver insuficiência de estrutura física (número total de leitos ocupados), o que impede o acolhimento de novos pacientes”, explicou a Saúde por nota.

De acordo com a pasta, a restrição é temporária, ou seja, até que haja vaga de leitos por transferência ou alta de pacientes já internados. Usuários em estado menos grave são orientados a buscar atendimento na unidade básica de saúde de referência ou na UPA da cidade.

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