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DF: vacinação contra sarampo começa por crianças de até 5 anos

Atenção, pais. A partir desta segunda-feira, inicia a campanha de imunização contra a doença

atualizado

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Sarampo
1 de 1 Sarampo - Foto: Divulgação

Atenção, pais! Começa nesta segunda-feira (07/10/2019) a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. No Distrito Federal, a ação promovida pela Secretaria de Saúde será dividida em duas etapas. A primeira, que ocorre até o próximo dia 25, tem como foco crianças entre 6 meses e 5 anos. A segunda, acontece de 18 a 30 de novembro e terá como alvo pessoas com idades entre 20 e 29 anos.

De acordo com a pasta, serão 100 mil doses da vacina disponíveis no DF. Na primeira etapa da campanha, 19 de outubro será o Dia D da mobilização. Nessa data, os postos de vacinação do DF estarão funcionando das 8h às 17h.

Nos demais dias, a imunização estará disponível conforme a rotina das salas de vacinas do DF, que funcionam de segunda a sexta-feira. Na fase seguinte, a data em que os postos de saúde funcionarão ininterruptamente para atender a população local será o dia 30 de novembro.

A cobertura da tríplice viral no DF, de janeiro a agosto deste ano, alcançou 86,9% do público-alvo. Conforme levantamento realizado pela Gerência de Imunização da Secretaria de Saúde, de janeiro a 21 de setembro, foram investigados 175 casos suspeitos de sarampo na capital, sendo três confirmados, 133 descartados e 39 ainda em apuração.

Segundo o titular de Saúde, Osnei Okumoto, a estratégia da pasta para combater a doença é realizar trabalho diferenciado, com técnicas de vigilância em saúde. “Há uma necessidade de que a secretaria esteja fazendo todo um acompanhamento desses pacientes e das pessoas que tiveram contato com eles, identificar se foram vacinados ou não. Por isso, temos esse cronograma de atividades”, pontuou.

Ministério da Saúde

Sobre os públicos-alvo da campanha, Fernanda Ledes, da área técnica de imunização da Gerência de Vigilância da pasta, ressaltou que a ação é seletiva, buscando atingir somente quem não foi imunizado. “O objetivo é fazer uma busca das pessoas que não estão vacinadas. Essa é a recomendação do Ministério da Saúde que estamos seguindo aqui no DF”, enfatizou.

De acordo com a enfermeira, as doses da vacina serão destinadas a esses dois públicos a pedido do Ministério da Saúde, porque são as faixas etárias com maiores incidências de complicações e óbitos no país. “Os dois grupos são formados por pessoas que mais têm adoecido por sarampo, então é uma forma de priorizá-las”, explicou.

A profissional ainda pede para que adultos entre 30 e 49 anos confiram os cartões de vacina, uma vez que já devem ter tomado a dose. “Pedimos para que as pessoas resgatem seu cartão de vacina, que é como conseguimos ver se estão vacinadas. Se já estiver, ela não precisa ser vacinada novamente”, destacou.

Fernanda ainda chamou atenção para o fato de que crianças entre 6 e 11 meses de idade devem ser vacinadas com a chamada dose zero, que será disponibilizada no dia 25 deste mês. “A dose zero é feita no momento de surto, então não existe no calendário. Aos 12 meses, já tomam a dose de rotina”, frisou.

Caso a pessoa tenha contraído o sarampo alguma vez, a enfermeira esclarece que há casos que, ainda assim, é preciso tomar a vacina da tríplice viral. “Quando a pessoa diz que teve o sarampo nós questionamos se teve mesmo. Teve caxumba e rubéola também? Se não teve essas outras, precisa se vacinar igualmente, porque corre riscos de contrair essas outras doenças.”

A meta da campanha é vacinar 95% das crianças do DF com idade entre 6 meses e 5 anos. A dose é contraindicada para mulheres gestantes e pacientes imunodeprimidos. “Essas pessoas devem ter recomendação médica para poder tomar. Também pedimos para que a mulher em idade fértil evite gestação nos próximos 30 dias após tomar a vacina”, finalizou a profissional da secretaria.

O sarampo é uma doença viral, aguda e de alta transmissibilidade. Deve procurar um médico a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38,5°C, manchas avermelhadas pelo corpo acompanhadas de sintomas como tosse, coriza e/ou conjuntivite. Conforme recomenda a secretaria, deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) o mais rapidamente possível.

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