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Sargento que assediou mulher e sacou arma para jovem é insultado nas redes: “Seboso”

Guilherme Marques teria passado a mão nas costas de uma passageira do Metrô. Interpelado por um rapaz, sacou sua arma e o ameaçou

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
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1 de 1 print de tela - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A agressão praticada pelo 1º sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) Guilherme Marques Filho provocou revolta nas redes sociais. O nome do militar ganhou destaque após vídeos flagrarem o momento em que ele agride o programador Jair Aksin Reis Canhête, 25 anos. Nos perfis pessoais de Marques Filho no Facebook e Instagram, vários usuários expressam a indignação e disparam ofensas ao bombeiro.

Um dos internautas torce para o sargento ser expulso da corporação: “Tomara que seja mandado embora!”. Outros o chamam de porco e questionam a postura do militar. “De arma na mão você é malandrão, né?”, provoca um usuário.

Um dos revoltados pergunta: “Esse cara é o sargento dos bombeiros?”. Logo, outro perfil responde: “Tudo indica que sim”. Em uma foto que Marques Filho está acompanhado de uma mulher, alguém provoca: “Passou a mão nessa também?”.

Veja os comentários:

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Em entrevista ao Metrópoles, Marques Filho afirmou não ter assediado mulher alguma, mas que apenas “deu um bom dia” para uma mulher no Metrô. Afirmou ainda que as agressões tiveram motivo. “Fui agredido primeiro e minha atitude contra ele não foi por acaso”.

Ainda segundo o sargento, a repercussão só foi grande porque ele estava usando uma camisa de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Por fim, pediu que as pessoas escutem a sua versão.

Agressão

Na tarde dessa sexta-feira (18/12), Guilherme Marques Filho agrediu com dois tapas o programador Jair Aksin Reis Canhête em frente a câmeras de segurança, em Taguatinga. Tudo começou após o rapaz pedir que Marques Filho parasse de assediar uma mulher no Metrô, o militar teria passado a mão nas costas dela.

Como resposta, o 1º sargento esboçou sacar uma pistola que levava na cintura, mas os seguranças do Metrô conseguiram apaziguá-lo e pediram para que Jair esperasse o bombeiro ir embora, a fim de evitar confusão. No entanto, ao sair da estação, Marques Filho estava esperando pelo programador.

Assustado, o rapaz correu para se refugiar dentro de uma loja especializada na venda de peixes e aquários. “Tentei me posicionar próximo a uma câmera de segurança para, pelo menos, ficar registrado que ele poderia me matar. Por sorte, ele puxou a arma, me agrediu, mas não apertou o gatilho”, desabafou.

Em pânico, funcionários do estabelecimento acompanharam as ameaças. Logo após agredir o rapaz, o homem deixou o local. Jair registrou ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) e aguarda um desfecho sobre caso. “É uma sensação muito ruim de impotência, pois esse homem havia assediado uma moça dentro do Metrô. Espero que as autoridades tomem uma providência enérgica”, finalizou.

Veja as agressões:

 

 

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