Sábado não segurou brasiliense em casa: isolamento social ficou em 42,28%

O fim de semana, geralmente, faz com que os moradores do Distrito Federal fique mais em casa. Entretanto, não foi isso que aconteceu no sábado (30/05). No ranking nacional de isolamento social, a capital do país atingiu o índice de 42,28% na adesão à quarentena, uma das medidas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e especialistas para evitar o contágio do novo coronavírus.

Durante toda a semana passada, o DF sempre registrou número abaixo dos 43% de pessoas que não saíram às ruas, reflexo da flexibilização das atividades de comércio e serviço na cidade. A pior marca veio na sexta-feira (29/05), quando o número chegou a 39,22%.

No sábado, somente o Amapá atingiu um índice acima dos 50%, mais exatamente 50,47%. Alagoas (48,56%) e Acre (48,12%) ficaram, respectivamente, em segundo e terceiro lugares no ranking.

Veja a lista nacional deste sábado (30/05):

Ranking Dos Estados (25) by Leonardo Meireles on Scribd

Lojas de rua e shoppings centers voltaram a funcionar durante a semana, o que explica, em parte, a menor adesão dos moradores do DF ao isolamento. Apesar disso, uma série de medidas tem sido tomadas para fazer com que o perigo de contaminação diminua.

As pessoas, por exemplo, precisam usar máscara ao sair de casa. No comércio, os funcionários estão sendo testados para a Covid-19. A entrada dos clientes é controlada e a temperatura de todos deve ser medida, entre outras regras.

No sábado (30/05), o governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou decreto autorizando a realização de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião no Distrito Federal. O texto também permite a reabertura de alguns parques. A medida entra em vigor no dia 3 de junho.

As igrejas e templos, assim como os frequentadores dos espaços de lazer, terão que adotar regras rígidas para evitar a disseminação do coronavírus. Higienização e o afastamento entre as pessoas, por exemplo, serão exigidos.

O ranking de isolamento social é realizado pela empresa de software InLoco. Eles usam os dados de geolocalização de 60 milhões de dispositivos móveis em todo o Brasil, mas garantem que a privacidade de todas as outras informações dos usuários é preservada.