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Por matar amigo e pôr fogo em cadáver, homem é condenado a prisão no DF

Acusado matou vítima com golpes de enxada e martelo, em 2018. Ele deve cumprir pena de 15 anos e não poderá recorrer em liberdade

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
TJDFT
1 de 1 TJDFT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal do Júri de São Sebastião condenou a 15 anos e dois meses de reclusão o réu Leonam de Jesus, acusado de matar e destruir o corpo de Valton Gonçalves de Macedo, em novembro de 2018, no assentamento Grito da Terra, em São Sebastião.

A sessão de julgamento ocorreu em 3 de agosto. Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o réu aproximou-se da vítima enquanto ela capinava seu terreno e acertou uma pedrada na cabeça.

Em seguida, Leonam levou Valton até seu barraco, onde passou a agredi-lo com golpes de enxada e martelo até a morte. Depois, o acusado voltou ao local do crime e carbonizou o corpo.

Para o Ministério Público, o homicídio foi cometido com o emprego de meio cruel que causaram à vítima sofrimento físico excessivo e desnecessário. O entendimento da promotoria foi acolhido pelo conselho de sentença.

A pena de reclusão foi fixada em regime inicial fechado e o réu não poderá recorrer em liberdade. De acordo com o magistrado, “o acusado era considerado amigo da vítima, como reconheceu em plenário, e ainda assim praticou tão horrendo crime”.

Para o juiz, “indubitavelmente, o crime de homicídio praticado por aquele que é considerado amigo deve ser valorado de maneira mais grave, dada a quebra da lealdade e confiança esperadas”.

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