Sem tempo de TV, candidatos do PCO podem voltar a fazer campanha no DF
TRE reconsiderou decisão que impedia postulantes de buscar votos, mas manteve restrições a recursos públicos e a propagandas na televisão
atualizado
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Os candidatos do Partido da Causa Operária (PCO) foram autorizados a retornar a suas campanhas. Na semana passada, toda a chapa havia sido indeferida por problemas na prestação de contas da legenda. Nesta segunda-feira (17/9), nova decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) permitiu aos postulantes do grupo a divulgação de seus nomes aos cargos públicos – inclusive Renan Rosa, ao Palácio do Buriti –, mas com restrições.
O relator do caso, desembargador Waldir Leôncio Júnior, acolheu os embargos de declaração apresentados pelo partido. Neles, o PCO pedia que os filiados devidamente enquadrados nos requisitos legais da Justiça Eleitoral pudessem retornar as candidaturas até o processo legal transitar em julgado.
Apesar da decisão favorável, as candidaturas continuam indeferidas. Os nomes de todos continuarão nas urnas até as eleições, mas eles não poderão aparecer em horário político em rádio e televisão, e nem utilizar recursos públicos. No entanto, podem contar com doações de particulares.
Majoritário
Renan Rosa enfrentou outro julgamento. O candidato ao governo também estava sendo questionado, por não ter se desincompatibilizado de função pública dentro do prazo permitido. A tese acabou não sendo aceita pela maioria dos desembargadores, e ele foi liberado para concorrer ao Buriti.
