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Ano novo, ladainha velha. GDF diz que começou e vai terminar 2015 no vermelho

Ao fazer um balanço de sua gestão, Rodrigo Rollemberg destaca que assumiu o Buriti com um rombo de R$ 6,5 bilhões nas contas

atualizado

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1 de 1 5c97ad35-4a9b-48f9-9174-2b3376998c40 (1) - Foto: Rafaela Lima/Metrópoles

O ano vai terminar como começou para o Governo do DF: no vermelho. Foi o que disse o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), na manhã desta quarta-feira (16/12), ao fazer um balanço dos primeiros 12 meses de sua gestão. Segundo o socialista, ele assumiu o Palácio do Buriti com um rombo de R$ 6,5 bilhões no caixa. De acordo com ele, medidas foram tomadas e o deficit caiu para R$ 3 bilhões. Dependendo dos projetos aprovados pela Câmara Legislativa na sessão de hoje, pode ficar em R$ 1,9 bilhão, pelos cálculos da equipe econômica do GDF.

Apesar dos números, para Rollemberg o balanço de 2015 é positivo. Na avaliação do governador, ele conseguiu executar diversos projetos para melhorar a qualidade de vida da população. ” Fizemos em um ano o que muito governo passado não fez em quatro”, ressaltou o socialista.

Na ocasião, citou avanços nas áreas de desenvolvimento econômico, gestão, infraestrutura, políticas sociais e segurança pública, em evento que reuniu todo o staff do governo no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK. “Um dos dados que mais tenho orgulho é em relação a redução das mortes no trânsito no DF. Foi uma redução de 19%. De janeiro a novembro deste ano, 308 pessoas perderam a vida em acidentes nas vias do Distrito Federal, enquanto em 2014, foram 378 casos. Alcançamos o menor número dos últimos 15 anos”, afirmou.

No começo da apresentação, o governador enfrentou um manifesto do Movimento Passe Livre, que queria entregar o troféu Catraca ao socialista pelas medidas de mobilidade adotadas em sua gestão, como o aumento no valor das passagens. Segundo Mauro Paviolins, um dos participantes do movimento, o prêmio é para “parabenizar o governador por sempre beneficiar os empresários do meio. Ele fala em sustentabilidade, mas corta linhas de ônibus, não investe em ciclovias e as demais coisas que já sabemos”. O grupo se posicionou na frente do tablado e o troféu foi colocado no chão.

Depois de ser interrompido, Rollemberg retormou a sua fala. “Tomamos medidas duras, mas conseguimos diminuir nosso deficit. Seguimos com o nosso grande desafio, de fazer com que o cidadão confie na administração pública”, destacou.

De imediato, lembrou que o número de secretarias caiu de 38 para 24. Em setembro, afirmou ter reduzido para 17. Destacou o controle na emissão de passagens áreas e diárias, a redução de veículos alugados e a dispensa de 4,5 mil cargos em comissão, que de acordo com ele resultaram em economia de cerca de R$ 1 bilhão. Segundo o governador, o Executivo consegui reduzir R$ 1 bilhão com cortes de salário e despesas e R$ 2,5 bilhões com outras medidas, como Refis (refinanciamento de impostos atrasados), além de utilizar recursos do Fundo de Previdência dos Servidores do GDF.

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