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Policial atropelado por Porsche agradece por estar vivo: “Obrigado”

Em primeira conversa com os médicos, o policial reagiu com surpresa ao saber do acidente. Ele segue fazendo hemodiálise e em recuperação

atualizado

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Homem branco com barba e com roupa preta mostrando o punho fechado
1 de 1 Homem branco com barba e com roupa preta mostrando o punho fechado - Foto: Reprodução

Aos poucos, o policial penal Gueltz Costa Pinto, 42 anos, atropelado por um Porsche na via de acesso ao Palácio do Jaburu, no domingo (26/6), vai entendendo o drama que o cerca. Em primeira conversa com os médicos, o Metrópoles apurou que Gueltz já sabe do acidente, da morte dos outros envolvidos e da perna amputada.

O policial, que segue internado e estável e deve passar por uma cirurgia nesta sexta-feira (1º/7), reagiu com surpresa, tristeza, mas agradeceu por estar vivo. Repetiu várias vezes: “Muito obrigado”.

Anestesiado devido o efeito dos remédios, os médicos acreditam que ele talvez não se lembre deste primeiro contato, que será repetida mais vezes. Ele segue fazendo hemodiálise e em recuperação.

Veja imagens do acidente:

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A cirurgia desta sexta tem como intensão colocar pinos na mão direita a fim de reconstruir o tendão. Ele também tem duas costelas quebradas, mas, a princípio, não precisará de intervenção cirúrgica. Quando foi resgatado do acidente, Gueltz foi levado ao Hospital de Base e, depois, transferido para o Hospital DF Star, na Asa Sul.

Antes de ser atingido pelo automóvel, Gueltz participava de uma corrida de revezamento com outros policiais penais. No momento do resgate, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), ele estava inconsciente e em estado grave.

Acidente

O capotamento do Porsche resultou na morte do empresário Rafael Esmaniotto, 37 anos, e a namorada, Gabriella Moreira Andrade Faria, 22. Rafael conduzia o carro de luxo, sofreu fraturas múltiplas e morreu no local. Gabriella foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros do DF e levada ao Hospital de Base, mas não resistiu aos ferimentos.

PCDF tenta reconstituir passos de casal antes de acidente com Porsche

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga onde o casal esteve antes do capotamento do veículo e se Rafael teria ingerido bebidas alcóolicas. A perícia acredita que o motorista conduzia o veículo em velocidade muito acima do limite permitido na via, que é de 60 km/h. O laudo sai em 15 dias e deve confirmar essa hipótese.

A corporação não encontrou câmeras de segurança no local do acidente. O Porsche atingiu um poste de iluminação, capotou e acabou pendurado em uma cerca. O veículo ficou completamente destruído. Nenhuma das rodas permaneceu fixa ao carro.

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