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Polícia Civil apreende 250 microsselos de nova droga sintética no DF

O próprio traficante, de apenas 18 anos, afirmou desconhecer a verdadeira fórmula do entorpecente. Suspeita é que material venha da Europa

atualizado

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Divulgação/PCDF
nova droga
1 de 1 nova droga - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal descobriu uma nova droga sintética com efeitos alucinógenos. Um jovem de 18 anos foi preso com 250 microsselos do entorpecente. O flagrante ocorreu no Conic, área central de Brasília. As investigações apontam que o suspeito fazia a venda da droga por meio de um aplicativo de celular.

Inicialmente, os policiais da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) pensavam se tratava de LSD. Entretanto, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) descobriram que era um novo entorpecente, recém-lançado nas ruas, cujo o nome ainda não foi divulgado pela corporação.

O próprio traficante também desconhecia a verdadeira fórmula da droga, que seria revendida por R$ 1,6 mil. “Se trata de uma droga nova que está sendo comercializada como LSD ou MDMA. Ela, inclusive, ainda não foi incluída na lista de entorpecentes do Ministério da Saúde”, disse o delegado Luiz Henrique Sampaio.

A polícia está atrás de quem está trazendo essa droga para o Brasil. Ha indícios de que ela seja produzida na Europa. “Os selos vêm por avião. É relativamente fácil transportar esse produto. Já os compridos podem vir até mesmo de navio. Cada selo é comercializado por R$ 15. Nas festas, pode ser vendido por até R$ 50”, explicou o delegado.

A pena para o tráfico de drogas é de 5 a 15 anos de prisão. Neste caso, como se trata de medicamento, a pena aumenta e vai de 10 a 15 anos. De acordo com o delegado, traficantes estão usando o artifício de alterar fórmulas de entorpecentes para fugir do enquadramento criminal.

Imagens que estavam no celular do preso:

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N-Etilpentilona
O delegado-chefe da Cord nega que o entorpecente apreendido no Conic nessa terça-feira (2/10) seja N-Etilpentilona, substância também rara no Brasil. A droga foi responsável pela morte da universitária Ana Carolina Lessa, 19 anos, em 23 de junho de 2018. A jovem é a segunda vítima fatal por uso do tóxico em todo o país. A origem dos comprimidos está sob investigação da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro).

Os policiais querem descobrir como a droga chegou às mãos da estudante e se havia distribuição de N-Etilpentilona na festa rave Arraiá Psicodélico, realizada na zona rural do Recanto das Emas. De acordo com a Polícia Federal, apenas duas apreensões do entorpecente foram feitas no Brasil até hoje, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte.

Pouco conhecida até por peritos criminais especializados em toxicologia, a N-Etilpentilona entrou no registro de entorpecentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas em março de 2017.

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