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Polícia acha pornografia em celular de padre suspeito de estupro

De acordo com a delegacia de Caldas Novas (GO), as fotos e conversas são “incompatíveis com a função de padre” e têm “fundo pornográfico e homossexual”. A vítima tem apénas 15 anos

atualizado

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Reprodução/TV Caldas/YouTube
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1 de 1 sabrina leles, delegada, caldas novas, estupro - Foto: Reprodução/TV Caldas/YouTube

A história do menino brasiliense de 15 anos que teria sido estuprado por um padre dentro da sauna de um clube em Caldas Novas (GO) ganhou um novo capítulo. A polícia disse ter encontrado imagens e conversas de cunho pornográfico no telefone do religioso. O pároco da cidade mineira de Frutal está preso e os exames preliminares realizados no garoto, que sofre de deficiência intelectual, confirmariam o estupro, de acordo com a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), que investiga o caso.

De acordo com a delegada Sabrina Leles (foto), embora tenha negado o crime, não há dúvidas de que o padre tenha cometido o abuso. “Durante o depoimento, o padre confirmou que ficou na sauna com o adolescente, mas negou que tenha cometido o estupro. No entanto, ele entregou o celular e encontramos fotos e mensagens pornográficas, que eram trocadas com outros homens por meio de um aplicativo. Sendo assim, apreendemos o aparelho e o encaminhamos para perícia”, disse a delegada.

De acordo com a policial, as fotos e conversas são “incompatíveis com a função de padre” e têm “fundo pornográfico e homossexual”. Ele foi preso no sábado (4), depois que a polícia foi acionada pela direção do clube. A mãe do garoto, que mora no DF, teria denunciado o religioso.

No depoimento, a criança contou que estava na sauna com o padre e um terceiro homem. Quando saiu, o pároco teria tocado nas partes íntimas do adolescente e o obrigado a fazer sexo oral e beijá-lo. “Apesar de o garoto não ter lesões físicas, ele está muito abalado com tudo o que aconteceu”, disse a delegada.

Ao final das investigações o padre poderá ser acusado de estupro de vulnerável, podendo pegar até 15 anos de prisão.

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