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PF faz operação em Brasília contra fraude na Receita Federal

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 7,8 bilhões das contas bancárias dos investigados. Policiais cumprem um total de 30 mandados

atualizado

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Já está sob elaboração um edital que contemplará cerca de 2 mil vagas para a Polícia Federal
1 de 1 Já está sob elaboração um edital que contemplará cerca de 2 mil vagas para a Polícia Federal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira (05/11/2019), a Operação Saldo Negativo. O objetivo é combater grupo criminoso especializado em fraudar declarações de tributos federais por meio de compensação com créditos falsos. Buscas são feitas no Distrito Federal.

Cerca de 140 policias federais, com apoio de 41 servidores da Receita Federal, cumprem 25 mandados de prisão preventiva em desfavor de um funcionário público, advogados, contadores e intermediários.

Além da capital federal, os policiais cumprem 30 mandados de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina (Florianópolis, São José, Criciúma, Itapema e Indaial), São Paulo (São Paulo, São Bernardo do Campo, Carapícuiba e Ribeirão Preto) e Paraná (Colombo).

Para obter o ressarcimento ao erário, também são cumpridas ordens judiciais de sequestro de 30 veículos, três jet skis, duas embarcações, 24 imóveis residenciais e comerciais e 106 lotes em um condomínio. Além disso, há valores em contas bancárias dos investigados até um limite de cerca de R$ 7,8 bilhões.

De acordo com a PF, a investigação teve início com a abertura de inquérito policial em novembro de 2017. As apurações demonstraram que o grupo prestava assessoria tributária e vendia supostos créditos que alegava possuir, enganando os empresários com a ilusão de que poderiam compensar seus débitos com o fisco usando o benefício, que na verdade não existiam.

Empresas

Segundo a corporação, até o momento foram identificadas cerca de 3.500 empresas clientes do grupo criminoso. Elas são sediadas em 597 municípios, abrangendo todos os estados.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Florianópolis (SC). Os investigados poderão ser indiciados, na medida da participação de cada um, pela prática dos crimes de falsidade ideológica, estelionato, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

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